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Manada de porcos selvagens pode ter causado arremetida de avião que caiu no Pantanal

Uma manada de queixadas — espécie de porcos selvagens — pode ter sido a causa da manobra que resultou na queda do avião de pequeno porte no Pantanal na noite dessa terça-feira (23), segundo investigação preliminar do Corpo de Bombeiros.

Corpo de Bombeiros investiga hipótese; acidente deixou quatro mortos

Escrito por
Redaçãoproducaodiario@svm.com.br
24 de Setembro de 2025 – 13:49

(Atualizado às 16:29)
Imagem mostra a aeronave destruída no solo.
Legenda: Segundo a Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC), a aeronave não tinha autorização para realizar táxi aéreo.
Foto: Divulgação / Polícia Civil do Matro Grosso do Sul

Uma manada de queixadas — espécie de porcos selvagens — pode ter sido a causa da manobra que resultou na queda do avião de pequeno porte no Pantanal na noite dessa terça-feira (23), segundo investigação preliminar do Corpo de Bombeiros.

De acordo com relatos, os animais teriam invadido a pista de pouso, obrigando o piloto a realizar uma arremetida. A aeronave perdeu altitude e caiu a cerca de 100 metros da cabeceira da pista, em uma tentativa de evitar a colisão com a manada.

O Cessna 175, fabricado em 1958 e registrado sob a matrícula PT-BAN, caiu na Fazenda Barra Mansa, localizada em uma área turística da zona rural de Aquidauana (MS).

Entre as vítimas do acidente estão o arquiteto chinês Kongjian Yu, os cineastas brasileiros Luiz Ferraz e Rubens Crispim Jr., além do piloto e proprietário da aeronave, Marcelo Pereira de Barros.

 

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Circunstâncias do acidente

Segundo a Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC), a aeronave não tinha autorização para realizar táxi aéreo. Ela estava habilitada apenas para voar sob regras visuais e durante o dia, já que não possuía instrumentos adequados para voos noturnos ou em condições adversas.

O monomotor tem capacidade para quatro lugares — três passageiros e o piloto — e peso máximo de decolagem de 1.066 kg. O modelo saiu de fábrica equipado com o motor Continental GO-300, considerado raro em aviões pequenos.

Resgate

Trabalhadores da fazenda relataram ter visto uma coluna de fumaça após o impacto, já que o avião explodiu ao atingir o solo. Os corpos ficaram carbonizados.

O resgate, que envolveu três militares, um caminhão-pipa e um trator, durou cerca de nove horas. O acesso difícil e as condições do terreno complicaram a operação.

Investigações

A Força Aérea Brasileira (FAB) informou que o Quarto Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (SERIPA IV), ligado ao CENIPA, foi acionado para apurar as causas do acidente.

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Carlos Alberto

Oi, eu sou o Carlos Alberto, radialista de Campos Sales-CE e apaixonado por futebol. Tenho qualidades, tenho defeitos (como todo mundo), mas no fim das contas, só quero viver, trabalhar, amar e o resto a gente inventa!

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