
Uma passadinha rápida por alguns meios de comunicação, como jornais, site e blogs, é corriqueira a presença de matérias dando conta de acidentes em todas as regiões do Ceará, só pra contextualizar um único Estado da Federação.
Bebida, imprudência, fatalidades e a falta de habilitação por parte daqueles que conduzem motocicletas, são fatores presentes na maioria dos acidentes que deixam sequelas ou tiram a vida das pessoas, principalmente jovens.
Essa realidade cruel, parece não ser enxergada pelas autoridades, em nenhuma esfera governamental, uma vez que a grande maioria dos municípios brasileiros, carece da normatização do trânsito, para cobrar o uso correto de equipamentos de segurança e habilitação, por exemplo.
As vidas interrompidas e o saldo de pessoas que ficarão o resto da vida deficientes fisica e até mentalmente, em razão dos acidentes com motocicletas, parece não sensibilizar aqueles que estão ai para cuidar da sociedade.
Na contra mão de tudo isso, surge a idéia de se afrouxar o acesso à habilitação de motocicletas e automóveis, praticamente sem nenhuma obrigatoriedade de, pelo menos, um período de qualificação através das aulas de direção e conhecimento da legislação do trânsito.
Realmente vivemos uma realidade que prioriza interesses que se colocam como mais importantes que a vida humana., como projetos de poder político e por ai vai.
Numa sociedade que troca educação e trabalho, por esmolas tidas, como ações sociais, sempre mirando projetos de poder político, em todas as esferas, realmente podemos dizer que a vida, tornou-se “mercadoria” de quinta categoria, que serve apenas como objeto de uso, absurdamente degradante e danoso ao futuro de tudo que se possa imaginar.
É preocupante pensar que a tecnologia que norteia a sociedade atual, e que seria uma ferramenta de melhoria de vida para o ser humano, se transforma numa velocidade enorme, num processo de degradação e perda de valores, que outrora ditava a formação de pessoas do bem.
Lembro de um movimento internacional que diz: “VIDAS NEGRAS IMPORTAM”. No Brasil podemos dizer que:”VIDA ALGUMA IMPORTA”.
Por Carlos Alberto Albuquerque – radialista.










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