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Ex-nora de Lula é alvo da PF por suspeita de corrupção no MEC

Carla Ariane Trindade, ex-nora do presidente Lula (PT), foi alvo de uma operação da Polícia Federal, nesta quarta-feira (12), por suspeita de corrupção no Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), órgão ligado ao Ministério da Educação (MEC).

Ao todo, foram cumpridos 50 mandados de busca e apreensão.

Escrito por
Redaçãoproducaodiario@svm.com.br
13 de Novembro de 2025 – 17:29

Colagem de foto da ex-nora de Lula e dinheiro apreendido pela PF.
Legenda: Seis mandados de prisão preventiva, expedidos.
Foto: Reprodução / PF.

Carla Ariane Trindade, ex-nora do presidente Lula (PT), foi alvo de uma operação da Polícia Federal, nesta quarta-feira (12), por suspeita de corrupção no Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), órgão ligado ao Ministério da Educação (MEC).

A suspeita é ex-companheira de Marcos Cláudio Lula da Silva, filho adotivo de Lula. Segundo apuração do portal UOL, o ex-marido foi quem recebeu os agentes da polícia na residência de Carla.

Segundo a investigação, Carla é suspeita de atuar para liberação de recursos do FNDE para uma empresa suspeita de fraudes em licitações e desvios. Ela foi chamada pela PF de “pessoa com alegada influência no governo federal”, segundo apuração da Folha de São Paulo.

O líder do esquema de corrupção seria o empresário André Gonçalves Mariano, que foi preso durante a operação, segundo apuração do portal Metrópoles. A investigação aponta que sua empresa arrecadou cerca de R$ 111 milhões para fornecer material escolar por meio de contratos suspeitos.

A defesa de Carla, ao UOL, disse que solicitou acesso ao processo e que irá se manifestar quando tiver conhecimento total sobre a investigação.

 

Veja também

 

MAIS DETALHES DA OPERAÇÃO

Nomeada Operação Coffee Break, a ação teve como objetivo apurar supostas práticas ilegais envolvendo fraudes em licitações públicas.

Durante a ação, foram cumpridos 50 mandados de busca e apreensão e seis mandados de prisão preventiva, expedidos pela 1ª Vara Federal de Campinas, nos estados de São Paulo, Distrito Federal e Paraná.

A investigação contou com o apoio da Controladoria-Geral da União (CGU) e da Polícia Militar do Estado de São Paulo.

Os investigados poderão responder pelos crimes de corrupção ativa e passiva, peculato, fraude em licitação, lavagem de dinheiro, contratação direta ilegal e organização criminosa.

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Carlos Alberto

Oi, eu sou o Carlos Alberto, radialista de Campos Sales-CE e apaixonado por futebol. Tenho qualidades, tenho defeitos (como todo mundo), mas no fim das contas, só quero viver, trabalhar, amar e o resto a gente inventa!

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