
O uso de cigarro eletrônico provocou mais uma tragédia no Brasil, desta vez com a morte de um adolescente de 16 anos e, um dia depois, do padrasto, de 55 anos, que sofreu um infarto após visitá-lo no hospital.
O caso ocorreu em Santo Antônio da Platina, no norte do Paraná, e reacende o alerta sobre os graves riscos do dispositivo, vendido como inofensivo e tratado como modismo entre jovens.
ATESTADO DE ÓBITO
O atestado de óbito de Vitor da Silva, emitido na quinta-feira (27), apontou que o adolescente morreu vítima de sepse de foco pulmonar e insuficiência respiratória aguda, ambas causadas pelo tabagismo associado ao cigarro eletrônico.
A família relata que só durante a internação soube que Vitor vinha utilizando o dispositivo havia dois meses.
VISITA DE PADRASTO
No dia anterior, o padrasto do jovem, João Gonçalves, de 55 anos, sofreu um infarto fulminante após visitá-lo no hospital e também morreu.
A mãe, Angélica da Silva, devastada, afirma que perdeu o filho e o marido em apenas dois dias. A dor e o luto a levaram ao desabafo: “Esse cigarro eletrônico pode parecer inofensivo, mas ele acabou com a minha família. É uma modinha… quantas mães ainda vão chorar por causa disso?”, pergunta a mãe, com o semblante de sofrimento pela partida do filho.
PRIMEIROS SINTOMAS
Os primeiros sintomas de Vitor foram vômitos e dor de garganta, que evoluíram rapidamente para falência renal e infecção pulmonar grave. Transferido para a UTI do Hospital Norte Pioneiro, o jovem não resistiu. Segundo a mãe, médicos explicaram que o dispositivo havia causado feridas na garganta, agravando o quadro.
Angélica também relatou que o filho teve bronquiolite na infância, condição que se tornou um fator de risco e contribuiu para a evolução fatal da doença.











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