
O número de mortos no incêndio em um complexo de prédios residenciais em Hong Kong subiu para 128 nesta sexta-feira (28), consolidando a tragédia como a pior em quantidade de vítimas em 77 anos.
Segundo as autoridades locais, ainda há mais de 100 moradores desaparecidos, então a quantidade de óbitos pode ser superior.
O fogo começou na tarde da última quarta-feira (26) nos tradicionais andaimes de bambu instalados nas torres em reforma do conjunto residencial Wang Fuk Court, que tem mais de 1.800 apartamentos, no distrito de Tai Po, na zona norte do território independente chinês.
Após mais de 40 horas, o incêndio foi “praticamente extinto” somente nesta sexta-feira.
Dos 128 mortos, 89 corpos ainda não foram identificados. Outras 79 pessoas sofreram ferimentos.
Alarmes não funcionaram como deveriam
Segundo o chefe dos bombeiros, Andy Yeung, os alarmes contra incêndio dos edifícios afetados “não funcionaram de maneira correta”, e que “medidas coercitivas” serão adotadas contra os responsáveis.
Moradores relataram que não ouviram nenhum aviso e que precisaram bater de porta em porta para alertar os vizinhos sobre o fogo.
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As causas da tragédia são investigadas pelas autoridades, incluindo a presença dos andaimes de bambu altamente inflamáveis e das redes de proteção de plástico que frequentemente envolvem os edifícios em reforma na cidade. As investigações podem durar de três a quatro semanas.
Este é o incêndio com o maior número de mortos em Hong Kong desde 1948, quando uma explosão seguida de incêndio deixou pelo menos 135 óbitos.













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