Casos de diagnóstico de autismo têm aumentado ao longo dos anos. Um estudo da University of Exeter, no Reino Unido, apontou um aumento de 787%, principalmente entre adultos, no período entre entre 1998 e 2018. No Brasil, cerca de 2 milhões de pessoas declaram estar no espectro autista. Além disso, o Censo Escolar do MEC aponta alta de 44,4% nos registros.
A pesquisa aponta que o crescimento não real. O que acontece é uma mudança na concepção do autismo e na atenção ao diagnóstico. O número de classificação se uma pessoa é autista ou não, aumentou ao longo dos anos.
Outro ponto abordado é a popularização do conceito, que foi expandido na sociedade, fazendo com que muias pessoas se identifiquem como autistas mas clinicamente não são.
Sintomas como ansiedade social ou dificuldades de atenção vêm sendo enquadrados como autismo ou TDAH, mas podem estar ligados a outras condições. Para chegar ao diagnóstico, é preciso uma longa entrevista com neurologistas ou psiquiatras, revisão de histórico acadêmico, conversas com familiares e avaliação ampla. Se for dado em dez minutos, dificilmente é confiável.
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