Nenhum dos principais aplicativos de transporte, entrega ou serviços digitais – como Uber, 99 e iFood -que operam no país oferece condições básicas do chamado trabalho decente, termo cunhado pela Organização Internacional do Trabalho (OIT) que tem entre seus critérios o trabalho adequadamente remunerado. Este é o alerta trazido pela terceira edição da pesquisa Fairwork Brasil, publicada nesta terça-feira.
Nenhum dos principais aplicativos de transporte, entrega ou serviços digitais – como Uber, 99 e iFood -que operam no país oferece condições básicas do chamado trabalho decente, termo cunhado pela Organização Internacional do Trabalho (OIT) que tem entre seus critérios o trabalho adequadamente remunerado. Este é o alerta trazido pela terceira edição da pesquisa Fairwork Brasil, publicada nesta terça-feira.
O estudo foi conduzido por universidades brasileiras em parceria com a Universidade de Oxford e o Centro de Ciências Sociais de Berlim. As plataformas são avaliadas em cinco princípios considerados essenciais para garantir padrões mínimos de justiça no trabalho: remuneração, condições de trabalho, contratos, gestão e representação.
Cada critério pode somar até dois pontos, totalizando dez. O primeiro ponto de cada categoria considera exigências mais básicas, e o segundo ponto tem demandas mais avançadas, sendo concedido só quando o requisito anterior é cumprido.
Aplicativos como iFood, Uber, 99, Rappi e Loggi zeraram todos os cinco quesitos, de acordo com a pesquisa.
O piso nacional é de R$ 1.518 por mês. Mas ele considera o valor bruto do salário, ou seja, antes de eventuais descontos.
A pesquisa foi realizada entre agosto de 2023 e agosto deste ano por pesquisadores da UFRGS, UFRJ, UnB e UFPR, a partir de entrevistas com trabalhadores, documentos internos e reuniões com empresas, quando aceitaram participar.
Informações – Extra
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