idosa Dominique Cristina Scharf, 65 anos, deixou a Penitenciária de Tremembé, no interior de São Paulo. Ela ficou presa 30 anos

Conhecida nos meios policiais como “a maior estelionatária do Brasil”, a idosa Dominique Cristina Scharf, 65 anos, deixou a Penitenciária de Tremembé, no interior de São Paulo. Ela passou 30 anos presa. A reportagem não localizou a defesa de Dominique. Durante o período em que esteve em Tremembé, Dominique conviveu com presas famosas, como Suzane Richthofen e Elize Matsunaga, mas dizia não ter nenhuma afinidade com crimes violentos. Ficou conhecida também como a “Dama do Cárcere”.

Ela figura em 44 processos, incluindo recursos, no Tribunal de Justiça de São Paulo e no Superior Tribunal de Justiça (STJ). Em 2016, atendendo a uma consulta da própria detenta, o Departamento de Execuções Criminais informou que sua pena somada era de 57 anos, 11 meses e 10 dias.

Em nota, a Secretaria da Administração Penitenciária informou que Dominique é egressa da Penitenciária Feminina I de Tremembé desde junho de 2025, em virtude de progressão ao regime aberto concedido pela Justiça. O Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP) confirmou que Dominique obteve progressão para o regime aberto no dia 27 de junho deste ano. As condições impostas ao regime semiaberto são: recolhimento noturno, comparecimento periódico ao juízo, proibição de se ausentar da comarca sem autorizaçãoe obrigação de exercer atividade de trabalho ou estudo
Filha de pai americano e mãe alemã, Dominique nasceu em 1960 e estudou em escolas da elite paulistana. Ela começou a praticar pequenos crimes, como furtos em lojas e butiques. Com a morte do pai, ela se afastou da mãe. Aos 21 anos de idade, no início da década de 1980, ela foi presa pela primeira vez. Os inúmeros inquéritos dão conta de que ela falsificava cheques, vendia joias falsas como verdadeiras e abria crediários com documentos adulterados.











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