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MEMÓRIA DA TV BRASILEIRA: jornalista e colunista social carioca Ibrahim Sued

A memória do brasileiro é bem curta. Ídolos e pessoas que contribuíram para as artes e cultura do nosso país no passado longínquo e até mais recente são rapidamente esquecidos. Dentre as lembranças quase que completamente apagadas do imaginário popular destacamos a do jornalista e colunista social carioca Ibrahim Sued, que nasceu no dia 23 de junho de 1924 e morreu, aos 71 anos de idade, no dia 1 de outubro de 1995.
A memória do brasileiro é bem curta. Ídolos e pessoas que contribuíram para as artes e cultura do nosso país no passado longínquo e até mais recente são rapidamente esquecidos. Dentre as lembranças quase que completamente apagadas do imaginário popular destacamos a do jornalista e colunista social carioca Ibrahim Sued, que nasceu no dia 23 de junho de 1924 e morreu, aos 71 anos de idade, no dia 1 de outubro de 1995.
Reconhecido como o pai do moderno colunismo social brasileiro, em 2003 ele foi homenageado com uma estátua em frente ao hotel Copacabana Palace, local que ele usava frequentemente como palco de suas polêmicas entrevistas. Mas, dizem, que a maioria dos jovens que passa por lá não sabe o nome e muito menos quem foi esse homenageado.
Se muitos esqueceram, nossa página hoje recorda o charme e a elegância desse profissional de figura garbosa, estatura privilegiada, olhos verdes, chamado carinhosamente de “turco” pela ascendência árabe, e formulador de perguntas embaraçosas na intenção de confundir e embaraçar os entrevistados famosos.
Ao contrário dos colunistas que o sucederam, e que primam por publicar ou colocar no ar matérias pagas de ilustres desconhecidos, e na contramão das futilidades das informações sociais dos blogs de hoje, ele tinha faro jornalístico. Pesquisava a fundo e só falava de celebridades reconhecidas do mundo político, econômico ou artístico. Sua coluna incluía, sim, notas financeiras e políticas, além de normas de etiqueta.
A profissão que abraçou era o parágrafo mais importante de sua vida, e ele a exercia com total naturalidade e sem melindres. Não dava a mínima para críticas. Aos seus detratores, respondia prontamente com um de seus bordões favoritos: “Os cães ladram e a caravana passa”.
Ao longo de sua carreira de repórter social (escreveu mais de 15 mil colunas) cunhou outras expressões marcantes como “, “Sorry periferia”, “Depois eu conto”, “Bola Branca”, “Bola Preta”, “Ademã que eu vou em frente”, “De leve”, “Pantera”, “Gigi eu chego lá”, “Olho vivo, que cavalo não desce escada”.
Ibrahim foi colunista de jornais como Vanguarda, da Revista Manchete e de 1954 a 1995 assinou a coluna social do diário O Globo.
Em 1958, ganhou um programa na extinta TV Rio intitulado “Ibrahim Sued e Gente Bem“. Em 1965, Ibrahim é contratado pela TV Globo, onde ficou por quase dez anos, com seu programa “Ibrahim Sued Repórter”. Com o fim do seu programa, passou a aparecer numa sessão dentro do Fantástico.
Enfim, Ibrahim deixou um grande legado e aqui, deixamos um pequeno resumo da sua valiosa contribuição para a cultura do nosso país!
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Carlos Alberto

Oi, eu sou o Carlos Alberto, radialista de Campos Sales-CE e apaixonado por futebol. Tenho qualidades, tenho defeitos (como todo mundo), mas no fim das contas, só quero viver, trabalhar, amar e o resto a gente inventa!

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