Em apenas cinco meses, uma universitária identificada como Ana Paula Veloso Fernandes teria cometido cinco assassinatos. De acordo com as investigações da Polícia Civil de São Paulo, Ana Paula envenenou e matou o dono de um imóvel, uma amiga que conheceu num aplicativo de relacionamentos, um idoso pai de uma ex-colega de faculdade e um namorado tunisiano.

A estudante de direito, de 35 anos,  está presa desde de junho e cometeu os assassinatos por envenenamento das quatro vítimas com a ajuda de sua irmã gêmea,  Roberta Cristina Veloso Fernandes, e da filha de uma das vítimas, Michelle Paiva da Silva.

LINHA DO TEMPO

Ana Paula teria envenenado e matado em Guarulhos Marcelo Hari Fonseca, dono de um imóvel em que a mesma pagava aluguel, e Maria Aparecida Rodrigues – amiga virtual que a acusada conheceu através das redes sociais.

Logo em seguida, a universitária seguiu para Duque de Caxias onde cometeu mais um crime e tirou a vida de Neil Corrêa da Silva, aposentado de 65 anos e pai de uma ex-colega da faculdade. Ao retornar à capital paulista, a mulher fez sua uma vítima onde causou a morte de Hayder Mhazres (namorado nascido na Tunísia).

TRIO SUSPEITO

Conforme denúncia do Ministério Público, a “Serial Killer” contou com a ajuda de Roberta, sua irmã, para dar veneno e matar todas as quatro pessoas. Além disso, Michelle ajudou na morte do próprio pai, Neil, chegando a pagar R$ 4 mil para a dupla de irmãs matar o idoso, com quem tinha conflitos.

O objetivo da acusada ao cometer os assassinatos era ficar com os bens e dinheiro das vítimas. Ana Paula já responde na Justiça pelos quatro homicídios, no entanto, as outras duas mulheres ainda não foram indiciadas.

“CHUMBINHO” PODE TER SIDO UTILIZADO 

Todas as vítimas morreram com edemas no corpo e sinais claros de envenenamento. A PC e o MP aguardam  os resultados dos exames periciais da Polícia Técnico-Científica para saber qual foi a substância usada para matar as pessoas. No entanto, tudo indica que as mortes podem ter sido causadas por “chumbinho”, nome popular de um veneno utilizado para ratos.

As três mulheres seguem presas no sistema prisional. Ana Paula está presa preventivamente numa unidade prisional na capital paulista. Já Roberta e Michelle estão detidas temporariamente em presídios de Guarulhos.