Missão do grupo será propor soluções concretas para ampliar a proteção nas unidades da rede pública estadual, com condução integrada entre dois órgãos

O procurador-geral de Justiça do Ministério Público do Ceará (MPCE), Haley Carvalho, e a secretária estadual de Educação, Eliana Estrela, se reuniram nesta quarta-feira (15) para discutir a criação de um grupo para tomar decisões sobre o fortalecimento da segurança nas escolas da rede pública estadual.
A iniciativa surge depois do ataque à Escola Estadual Luiz Felipe, em Sobral, que deixou duas vítimas fatais. A ideia é que o grupo seja conduzido de forma integrada por MP Ceará e a Secretaria Estadual de Educação (Seduc-CE).
A medida visa estruturar ações de curto, médio e longo prazo para prevenir novas ocorrências. A missão do grupo será propor soluções concretas para ampliar a proteção no ambiente escolar. Algumas das ações em análise são a readequação de vagas, o reforço na segurança física das unidades escolares e a capacitação dos profissionais da Educação.
Durante a reunião nessa quarta, Haley Carvalho destacou o papel do MP na indução de políticas públicas e a importância da atuação colaborativa. “Olhamos para a cooperação como uma maneira de ampliar entregas e melhor atender as demandas da sociedade”, afirmou.
Titular da Seduc, Eliana Estrela reforçou o compromisso da pasta em garantir que toda a comunidade escolar se sinta segura. “Estamos estudando as possibilidades de realocação de alunos e priorizando reformas e capacitações. Somar forças é essencial e esse diálogo com o MP é, para nós, fundamental”, declarou.
A reunião também contou com a presença da subprocuradora-geral de Justiça de Administração, Juliana Cronemberger, e dos promotores de Justiça Jonas Veprinsky e Hugo Mendonça (coordenador auxiliar do Centro de Apoio Operacional da Educação), que acompanham a situação em Sobral.
A subprocuradora-geral ressaltou a importância da articulação entre instituições diante de situações críticas. “Foi um momento que reforçou a importância da atuação conjunta entre o MP do Ceará, a Seduc, o MEC e outros atores fundamentais, e o dever de avançarmos em busca de mais segurança nas escolas”, pontuou.











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