Poucos dias após anunciar a suspensão do programa de redução de filas por falta de recursos, o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) enfrenta novo impasse financeiro que ameaça o atendimento a milhões de segurados. O órgão alertou que o bloqueio e a redução de verbas determinadas pelo governo Lula (PT) na última semana agravaram o cenário e podem comprometer o funcionamento de serviços essenciais, incluindo o processamento da folha de pagamento de aposentados e pensionistas.
Em documentos enviados ao Ministério da Previdência Social, o INSS informou que o contingenciamento de recursos coloca em risco contratos fundamentais para o atendimento ao público, como o firmado com os Correios, responsável pelo suporte a aposentados em localidades sem agências próprias do instituto.
Para evitar a interrupção dos serviços, o INSS solicitou um reforço orçamentário de R$ 425 milhões, além do desbloqueio imediato de R$ 142 milhões e da antecipação do limite de movimentação e empenho de outros R$ 217 milhões.
A direção do órgão teme que, sem a recomposição do orçamento, serviços básicos sejam paralisados e a fila de beneficiários volte a crescer, comprometendo o esforço recente de reduzir o tempo de espera por benefícios previdenciários.
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