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Megaoperação contra o Comando Vermelho deixa pelo menos 64 mortos e 81 presos no Rio

Pelo menos 64 pessoas morreram durante operação das Polícias Civil e Militar do Rio de Janeiro, que acontece desde o começo da manhã desta terça-feira (28) nos complexos do Alemão e da Penha, na Zona Norte do Rio. 

Entre os mortos estão quatro policiais.

Escrito por
Redaçãoproducaodiario@svm.com.br
28 de Outubro de 2025 – 12:21

(Atualizado às 15:27)
Imagem de operação das Polícias Civil e Militar do Rio de Janeiro.
Legenda: A ofensiva também resultou em 56 pessoas presas até o começo da tarde.
Foto: Reprodução TV Globo.

Pelo menos 64 pessoas morreram durante operação das Polícias Civil e Militar do Rio de Janeiro, que acontece desde o começo da manhã desta terça-feira (28) nos complexos do Alemão e da Penha, na Zona Norte do Rio.

Entre as vítimas quatro eram policiais. Até a última atualização, 81 suspeitos foram presos.

 

Um dos presos é o operador financeiro ligado a uma das lideranças do Comando Vermelho (CV), conhecido como Doca.

 

Segundo a Secretaria de Estado de Segurança Pública (SESP) do Rio de Janeiro, em publicações no X, a ação busca prender lideranças criminosas que atuam não apenas no Rio, mas também em outros estados, e conter a expansão territorial do CV, uma das facções mais atuantes do País.

A investigação foi conduzida ao longo de mais de um ano pela Delegacia de Repressão a Entorpecentes (DRE), que obteve mandados de prisão e de busca e apreensão expedidos pela Justiça.

 

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Estrutura e equipamentos mobilizados

Cerca de 2,5 mil agentes participam da operação, incluindo equipes do Comando de Operações Especiais (COE) e da Coordenadoria de Recursos Especiais (Core).

O aparato inclui drones, dois helicópteros, 32 blindados terrestres e 12 veículos de demolição, além de ambulâncias do Grupamento de Salvamento e Resgate para apoio médico.

Logo nas primeiras incursões, dois homens foram presos e um fuzil apreendido na Rua Uranos, durante a entrada das forças de segurança nas comunidades.

Reação e confrontos

Desde as primeiras horas, criminosos fortemente armados reagiram à presença policial, atacando agentes e atirando indiscriminadamente.

Secretaria de Segurança classificou os ataques como uma ameaça direta à população e afirmou que a resposta policial é “firme e necessária, em defesa da sociedade”.

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Carlos Alberto

Oi, eu sou o Carlos Alberto, radialista de Campos Sales-CE e apaixonado por futebol. Tenho qualidades, tenho defeitos (como todo mundo), mas no fim das contas, só quero viver, trabalhar, amar e o resto a gente inventa!

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