Notícias

Dia Nacional do Livro: conheça 7 obras para ampliar sua visão de mundo

"Se você apenas lê os livros que todo mundo está lendo, só pode pensar o que todo mundo está pensando". Foi o que escreveu o escritor japonês Haruki Murakami na obra "Norwegian Wood". Nesta quarta-feira (29), data para celebrar o Dia Nacional do Livro, o Diário do Nordeste organizou uma lista com 7 obras que ajudam a ampliar visões de mundo. 

Lista inclui livros de crônicas, poesias e romances.

Escrito por
Beatriz Rabelobeatriz.rabelo@svm.com.br
29 de Outubro de 2025 – 10:00

Capa dos livros: animais tropicais, poesia de retalho e ressuscitar mamutes, para matéria sobre Dia Nacional do Livro.
Legenda: Obras foram escritas por autores brasileiros.
Foto: Divulgação.

“Se você apenas lê os livros que todo mundo está lendo, só pode pensar o que todo mundo está pensando”. Foi o que escreveu o escritor japonês Haruki Murakami na obra “Norwegian Wood”. Nesta quarta-feira (29), data para celebrar o Dia Nacional do Livro, o Diário do Nordeste organizou uma lista com 7 obras que ajudam a ampliar visões de mundo.

Uma leitura pode criar do senso de pertencimento, mostrar outras realidades, estimular a empatia e até abrir margens para epifanias. Em alguns livros, o leitor descobre não ser o único a sentir determinada emoção, enquanto com outras obras, analisa momentos históricos com uma percepção mais profunda e plural.

Com crônicas, romances e poemas, a lista busca apresentar livros para contemplar diferentes gostos.

 

Veja também

 

7 obras para o Dia Nacional do Livro

1. Poesia de Retalho, de Kieza Fran

 

Imagem da poeta e escritora Kieza Fran, para matéria sobre Dia Nacional do Livro.
Legenda: Kieza Fran é uma poeta natural de Sobral e foi homenageada na Bienal Internacional do Livro do Ceará em 2022.
Foto: Divulgação/Editora Substânsia

 

O livro “Poesia de Retalho” surge a partir de um olhar de quem aprendeu a fazer poesia em slams e saraus. A escritora e poeta cearense Kieza Fran, com vasta experiência em eventos de arte e cultura, aborda o gesto da costura em sua poesia.

Natural de Sobral, sua obra reflete diretamente seu lugar no mundo. Idealizadora do Produção de Perifa, não deixa de abordar as periferias e as cenas marginais do Ceará, focando na inclusão e no fortalecimento daqueles que caminham ao seu lado. A obra foi publicada pela editora Substânsia.

2. Animais Tropicais, de Javier A. Contreras

 

Imagem de capa do livro Animais tropicais para matéria sobre Dia Nacional do Livro.
Legenda: A narrativa de “Animais Tropicais” mistura gêneros, como o thriller e o folk horror.
Foto: Divulgação.

 

Para Javier A. Contreras, a identidade brasileira é um campo de batalha de diversos estudos sociológicos. Com seu livro “Animais tropicais”, publicado pela Companhia das Letras, o escritor acrescenta mais uma camada a esse campo.

Ao abordar a beleza da Terra Luminosa, um microcosmo de um Brasil ainda arcaico, dois jornalistas viajam até uma comunidade isolada para investigar o desaparecimento de um colega.

Presos no local após um acidente, eles se deparam com a história da família Salvador, marcada por violência em um ambiente rural. Com temas como autoritarismo, desigualdade e disputas sociais, a narrativa mistura gêneros, como o thriller e o folk horror.

3. Um milhão de ruas, de Fabrício Corsaletti

 

Imagem de capa do livro Um milhão de ruas, de Fabrício Corsaletti, para matéria sobre o Dia Nacional do Livro.
Legenda: Fabrício Corsaletti mistura crônica e poesia para fazer o registro do ritmo da vida contemporânea.
Foto: Divulgação.

 

As cidades são mundos inteiros. Ricas em causos, histórias, vidas. É a partir de seu olhar do cotidiano que o escritor Fabrício Corsaletti costurou a obra “Um milhão de ruas: crônicas 2010-2025”. O livro, publicado pela Editora 34, reúne cerca de 190 textos escritos ao longo de 15 anos.

Entre crônicas e poemas, as cenas urbanas ganham destaque na escrita. Os leitores se deparam com um autor capaz de misturar humor e sagacidade em sua escrita. As crônicas exploram a vida contemporânea, com reflexões sobre os modos de apreender e experimentar o mundo.

4. Ressuscitar mamutes, de Silvana Tavano

 

Capa do livro Ressuscitar mamutes, de Silvana Tavana, para matéria sobre Dia Nacional do Livro.
Legenda: A escrita de Silvana Tavano é marcada por ternuras e melancolias.
Foto: Divulgação.

 

O livro “Ressuscitar mamutes”, finalista do prêmio São Paulo 2025, é um trabalho que une memória, ensaio e ficção. Costura letras, fósseis e restos para abordar o afeto de uma filha por uma mãe que já morreu.

A escrita de Silvana Tavano é marcada por ternuras e melancolias. Em uma escrita também atravessada pelo luto, repassa uma história familiar cheia de conflitos e sonhos. O vínculo entre gerações acaba ganhando espaço ao longo dos capítulos. A obra foi publicada pela Autêntica Contemporânea.

5. O Rio de Clarice, de Teresa Montero

 

Imagem de capa do livro O Rio de Clarice: Passeio afetivo pela cidade, para matéria sobre o Dia Nacional do Livro.
Legenda: Os roteiros do livro passam por bairros como Tijuca, Botafogo, Cosme Velho, Jardim Botânico, Leblon, Ipanema e Leme.
Foto: Divulgação.

 

Em “O Rio de Clarice: Passeio afetivo pela cidade”, lançado pela editora Autêntica,Teresa Montero apresenta um guia literário com os lugares frequentados pela escritora Clarice Lispector no Rio de Janeiro.

Ao todo, o leitor ganha acesso a nove roteiros que passam por bairros como Tijuca, Botafogo, Cosme Velho, Jardim Botânico, Leblon, Ipanema e Leme. Com fotos, mapas e trechos da própria Clarice, o livro mistura informações biográfica e memória afetiva. Para os amantes da escritora, é uma aposta certeira.

6. O jardim das oliveiras, de Adélia Prado

 

Imagem de capa do livro O jardim das oliveiras, da Adélia Prado, para matéria sobre o Dia Nacional do Livro.
Legenda: A obra conta com 105 poemas inéditos.
Foto: Divulgação.

 

Após mais de dez anos sem lançar um livro inédito, Adélia Prado retornou com “O jardim das oliveiras”. A obra, lançada pela Record, é uma coletânea de 105 poemas atravessados por temas como lucidez, fé, amor e mistério.

Adélia, prestes a completar 90 anos, reflete sobre o papel da poesia e o sentido da vida. Com maturidade e o mesmo cuidado na escolha de palavras, compartilha com o mundo poemas que conseguem misturar o sagrado e o cotidiano. Uma forma de síntese do muito que já publicou.

7. Em água viva, de Bruna Sonast

 

Imagem de capa do livro Em água viva, de Bruna Sonast, para matéria sobre Dia Nacional do Livro.
Legenda: Escritora Bruna Sonast tem mestrado em Linguística Aplicada pela Universidade Estadual do Ceará.
Foto: Divulgação.

 

O livro “Em água viva”, de Bruna Sonast, propõe uma reflexão sobre como somos afetados pelo mundo em tempos de escassez e excesso. Os poemas convidam o leitor a mergulhar nas palavras, assim como ficar atento às memórias e as narrativas.

Publicada pela editora Substânsia, a obra apresenta imagens políticas e sociais, apresentando modos de ter uma relação mais consciente com o mundo que rodeia o leitor. É uma escuta atenta à delicadeza em meio ao caos da vida contemporânea.

Avatar

Carlos Alberto

Oi, eu sou o Carlos Alberto, radialista de Campos Sales-CE e apaixonado por futebol. Tenho qualidades, tenho defeitos (como todo mundo), mas no fim das contas, só quero viver, trabalhar, amar e o resto a gente inventa!

Adcionar comentário

Clique aqui para postar um comentário