Leia a coluna de Wilton Bezerra desta quarta-feira (19)

PELÉ – Dentro dessa camisa, o melhor futebol do Mundo. Ninguém jogou como ele. “Rei, da cabeça aos pés”, como disse Nelson Rodrigues. Um gosto pelas façanhas. Uma imagem colada ao Brasil para sempre.
“É NÓS” – O futebol pode ser entendido como paixão do povo, fator de inclusão e representatividade do que somos, nós os brasileiros. Não há a necessidade de compreendê-lo somente através da nomenclatura vinda da academia. Ora, bolas. O futebol é muito mais do que 11 X 11, num gramado verde.
NEYMAR – Tirando-se Neymar da zona de articulação (onde a movimentação é maior), devolvendo-o ao lado esquerdo, teria o jogador velocidade para a jogada de ruptura? Estou curioso para saber (se for convocado) qual das duas funções o jogador terá condições de melhor executar.
CRONISTAS – A crônica esportiva já teve comentaristas literários. Nelson Rodrigues e Armando Nogueira uniam a realidade e a poesia. Hoje, os estatísticos e pragmáticos tentam explicar até o que não tem explicação.
MUDANÇAS. Quando o futebol foi mudando com o progressivo desenvolvimento científico e tático, esqueceram de avisar aos treinadores brasileiros. Demorou um tempo para que tomassem consciência das mudanças. Depois de ser derrotado pela Holanda em 1974, Zagalo afirmou que não conhecia o time holandês Ajax, base da laranja mecânica. Sua preocupação era a Alemanha.
ZAGUEIRO – Bem sabemos que é melhor para a zaga sair jogando do que fazer ligação direta. Mas, nem todo zagueiro tem habilidade para trocar passes. Por isso e pelo receio de ser considerado grosso, se recusa a dar chutão quando a manobra se complica.
FRASE. “Futebol coletivo, vá lá, desde que não reprima a beleza e a improvisação”. WB.











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