Brasil está no Pote 1 e será cabeça de chave do sorteio desta sexta-feira (5)

O Brasil conhecerá nesta sexta-feira (5), seus adversários na fase de grupos da Copa do Mundo 2026. O sorteio será às 14 horas (horário de Brasília).
Formato do Sorteio e Regras
O processo do sorteio seguirá um formato tradicional de potes, mas adaptado ao novo número de seleções e grupos.
As 48 seleções classificadas serão divididas em quatro potes, organizadas com base no Ranking da FIFA.
Veja os Potes da Copa do Mundo 2026

Pote 1: Canadá; México; EUA; Espanha; Argentina; França; Inglaterra; Brasil; Portugal; Holanda; Bélgica; Alemanha
Pote 2: Croácia; Marrocos; Colômbia; Uruguai; Suíça; Japão; Senegal; Irã; República da Coreia; Equador; Áustria; Austrália
Pote 3: Noruega; Panamá; Egito; Argélia; Escócia; Paraguai; Tunísia; Costa do Marfim; Uzbequistão; Catar; Arábia Saudita; África do Sul
Pote 4: Jordânia; Cabo Verde; Gana; Curaçau; Haiti; Nova Zelândia; vagas A, B, C e D da repescagem europeia; vagas 1 e 2 do Torneio Classificatório da FIFA.
Formação dos Grupos:
As seleções serão sorteadas para formar 12 grupos, cada um composto por quatro equipes.
Restrições Geográficas:
As regras do sorteio visam evitar que seleções da mesma confederação se enfrentem na fase de grupos, sempre que possível. Por exemplo, o Brasil não poderá enfrentar outra seleção da Sul-Americana nesta fase, e a maioria dos grupos terá apenas uma seleção europeia, com um máximo de duas em alguns casos.
Novo Formato da Competição
A principal mudança para a Copa de 2026 é o formato expandido. O torneio terá 48 seleções no total, resultando em 104 partidas (anteriormente eram 32 times e 64 jogos).
Serão 12 grupos de quatro seleções cada. As duas melhores equipes de cada grupo e as oito melhores terceiras colocadas avançarão para a fase eliminatória.
A competição terá uma fase de mata-mata com 5 etapas, começando pelas oitavas de final, que terão 32 times.
Análise da Seleção Brasileira
E com o aumento do número de participantes para 48 seleções, o desnível dos potes da Copa do Mundo ficou maior e esse é o risco para a Seleção Brasileira.
Do Pote 2, pode vir um adversário muito difícil, como Croácia ou Marrocos, mas também um muito fraco, como Irã, Coreia do Sul ou Austrália.
Do Pote 3, a disparidade também existe, com seleções fortes como Noruega, Escócia e Costa do Marfim, ou fracas como Panamá, Catar, Uzbequistão e África do Sul.

Mas no Pote 4, a disparidade é ainda maior, com equipes muito fortes que podem vir da repescagem europeia, como Itália, Turquia, Dinamarca, Ucrânia e Polônia, que tinham nível para estarem no Pote 2 ou 3, mas estarão no 4 por virem da repescagem continental.
No mesmo Pote 4, estão seleções fracas, como Jordânia, Curaçau; Haiti e Nova Zelândia.
Ou seja, o Brasil pode pegar um grupo facílimo, com Austrália, Africa do Sul e Jordânia, ou um grupo da ‘Morte’ com Croácia, Costa do Marfim e Itália, ou mesmo com Marrocos, Noruega e Itália.
Regra da FIFA dos cabeças de chave é outro agravante para o Brasil no sorteio
Outra restrição, ou melhor, direcionamento do sorteio, faz com que o Brasil tenha um caminho mais difícil como 5º do Ranking da FIFA.
As quatro melhores ranqueadas – Espanha, Argentina, França e Inglaterra – só se enfrentarão em uma semifinal.
“Para assegurar uma distribuição equilibrada das seleções, as quatro equipes mais bem colocadas no Ranking Mundial Masculino da FIFA terão, no momento do sorteio, as seguintes restrições: a seleção mais bem ranqueada (Espanha) e a segunda (Argentina) serão sorteadas em caminhos opostos, e o mesmo princípio se aplicará à terceira (França) e à quarta (Inglaterra). Isso garante que, caso vençam seus grupos, as duas seleções mais bem ranqueadas não se enfrentem antes da final”.











Adcionar comentário