A detecção ocorreu por meio da vigilância laboratorial de rotina, que monitora a presença de vírus respiratórios em diferentes estados brasileiros

O Ministério da Saúde confirmou o primeiro caso da chamada gripe K no Brasil. A infecção foi identificada em amostras analisadas no estado do Pará, conforme divulgado no mais recente Informe de Vigilância das Síndromes Gripais, referente à Semana Epidemiológica 49, que compreende o período de 30 de novembro a 6 de dezembro de 2025.
A gripe K é causada por uma variante do vírus Influenza A (H3N2), mais especificamente o subclado K, que já circulava em outras regiões do mundo. Segundo o boletim do Ministério, a detecção ocorreu por meio da vigilância laboratorial de rotina, que monitora a presença de vírus respiratórios em diferentes estados brasileiros. A confirmação foi publicada no dia 12 de dezembro.
Apesar de ser uma nova designação, o subtipo K não representa, até o momento, uma ameaça com maior gravidade clínica em comparação a outras variantes da Influenza A. A Organização Mundial da Saúde (OMS), no entanto, emitiu recentemente um alerta global devido ao aumento incomum de casos de gripe na Europa e na Ásia, muitos deles atribuídos à gripe K.
A OMS observou que, embora a atividade global da gripe esteja dentro dos padrões sazonais esperados, algumas regiões apresentaram crescimento precoce e atípico de infecções. A rápida disseminação do subtipo K em países do hemisfério norte motivou o reforço da vigilância epidemiológica em outras partes do mundo, incluindo a América do Sul.
No Brasil, o Ministério da Saúde reforçou a importância da vacinação contra a gripe como principal medida de prevenção. A pasta também orienta que a população mantenha os cuidados básicos, como higienização frequente das mãos, uso de máscaras em locais fechados ou com aglomeração, e atenção aos sintomas gripais, especialmente entre os grupos de risco.
Entre os mais vulneráveis à gripe K estão os idosos, principalmente os com mais de 80 anos, além de crianças, gestantes e pessoas com doenças crônicas. Até o momento, não há registro de aumento expressivo de internações ou óbitos relacionados a essa variante no país.
O Ministério da Saúde segue monitorando a situação e atualizando os protocolos conforme a evolução do cenário epidemiológico.











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