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Morre Brigitte Bardot aos 91 anos

A atriz e cantora francesa Brigitte Bardot morreu aos 91 anos. A informação foi divulgada pelo jornal francês Le Monde, na manhã deste domingo (28). O motivo do falecimento e o dia da morte não foram divulgadas.

Ela participou de 56 filmes antes de encerrar carreira em 1973 e se dedicar à proteção animal.

Escrito por
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(Atualizado às 07:54)
Uma montagem comparativa mostrando duas fotos da atriz francesa Brigitte Bardot em diferentes fases da vida. À esquerda, uma foto atual de Brigitte como idosa, com cabelos grisalhos presos de forma despojada e vestindo um blazer preto. À direita, uma foto clássica de sua juventude, onde ela aparece com seu icônico cabelo loiro volumoso com franja, debruçada sobre uma mesa.
Legenda: À esquerda, uma foto atual de Brigitte em luta pela causa animal. À direita, uma foto clássica da juventude dela, onde ela aparece com seu icônico cabelo loiro volumoso com franja, debruçada sobre uma mesa.
Foto: ERIC FEFERBERG / STEPHANE DANNA / AFP.

A atriz e cantora francesa Brigitte Bardot morreu aos 91 anos. A informação foi divulgada pelo jornal francês Le Monde, na manhã deste domingo (28). O motivo do falecimento e o dia da morte não foram divulgadas.

A morte da atriz também foi confirmada em comunicado pela Fundação Brigitte Bardot, criada e presidida por ela.

 

Com imensa tristeza, a Fundação Brigitte Bardot anuncia a morte de sua fundadora e presidente, Madame Brigitte Bardot, atriz e cantora de renome mundial, que escolheu abandonar sua prestigiada carreira para dedicar sua vida e sua energia à defesa dos animais e à sua fundação
Fundação Brigitte Bardot

 

Nascida em Paris, em 28 de setembro de 1934, Brigitte Anne-Marie Bardot formou-se em balé clássico no Conservatório Nacional de Música e Dança antes de ser descoberta pelo cinema. Aos 15 anos, já aparecia em capas de revistas como “Elle”, iniciando a trajetória como modelo.

 

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A estreia no cinema ocorreu em 1952, com “‘A Garota do Biquíni”, mas o reconhecimento internacional veio em 1956, com “E Deus Criou a Mulher”, dirigido por seu então marido, Roger Vadim. O filme foi censurado em Hollywood, o que contribuiu para ampliar a projeção mundial da atriz.

Símbolo de sensualidade

No início da carreira, quando já acumulava cerca de 15 filmes, Bardot ainda não era vista como uma grande estrela do cinema, mas como um símbolo de sensualidade, frequentemente escalada para papéis de jovens da alta sociedade ou de loiras ingênuas.

Transformada em ícone da liberdade sexual feminina, Bardot desafiou padrões conservadores e provocou reações negativas de setores religiosos. Em 1957, padres em Nova York pediram o boicote a seus filmes, e o Vaticano a classificou como “má influência”. As críticas, porém, impulsionaram ainda mais sua popularidade e aumentaram o público nos cinemas.

Ao longo da carreira, participou de cerca de 56 filmes e gravou cerca de 70 músicas, consolidando-se como referência estética e cultural.

Popularizou o decote ombro a ombro, que passou a levar seu nome, e criou a chamada “pose Bardot”, que se tornou marca registrada de sua imagem pública.

Visita ao Rio de Janeiro

No Brasil, teve papel simbólico na projeção turística de Búzios, na Região dos Lagos do Rio de Janeiro. Em 1964, ao visitar a cidade em busca de refúgio dos holofotes, permaneceu por cerca de quatro meses ao lado do então namorado Bob Zagury, segundo informações do jornal O Globo.

A repercussão foi imediata: o balneário ganhou visibilidade internacional. A segunda visita, no entanto, foi marcada por intensa perseguição da imprensa, o que motivou sua saída. Em homenagem, a cidade batizou a orla como Orla Bardot e instalou uma estátua de bronze em memória.

Brigitte Bardot teve quatro casamentos: com Roger Vadim, Jacques Charrier, Gunter Sachs e Bernard d’Ormale, com quem era casada desde 1992. Do relacionamento com Charrier nasceu seu único filho, Nicolas-Jacques, em 1960. Após deixar o cinema, Bardot dedicou-se integralmente à militância em defesa dos animais, causa que marcou sua vida nas décadas finais.

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Carlos Alberto

Oi, eu sou o Carlos Alberto, radialista de Campos Sales-CE e apaixonado por futebol. Tenho qualidades, tenho defeitos (como todo mundo), mas no fim das contas, só quero viver, trabalhar, amar e o resto a gente inventa!

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