
Os homens que recorrem ao tratamento capilar para evitar a calvície sempre questionam se os remédios prescritos podem gerar disfunção erétil, mas, durante a consulta, recebem a resposta de que essa reação é mínima e representa mais mito e menos realidade.
As conversas entre homens que usam medicações para conter a queda de cabelo relatam que, durante o tratamento, há um ‘desânimo’ no órgão sexual que os leva a certa insegurança na relação amorosa.
Após esse tipo de diálogo, alguns homens dizem que vão fazer um teste e suspendem o remédio para se o ‘desânimo’ sexual é atribuído ao tratamento capilar. Poucos dias após a suspensão da medicação, a vida volta à normalidade, sem a moleza que antes os acompanhava.
ALERTA E CASO REAL
Entre mitos e verdades, um caso chama a atenção da população masculina: o depoimento de um americano, que usou a medicação para evitar queda de cabelo, revela que, durante o tratamento, o pênis encolheu. O americano Mark Millich, ex-sargento do Exército dos EUA, comprou pílulas de finasterida, começou a ingerir a medicação e, de acordo com ele, não demorou para sentir um quadro de ansiedade, tontura e fala arrastada.
O ex-militar revelou ainda que seu desejo sexual diminuiu, com um agravante: o seu pênis encolheu e mudou de forma. Segundo o americano, após esse relato em uma consulta, o médico expôs que os efeitos eram em decorrência da medicação.
Considerada eficaz contra a calvície, a finasterida também é conhecida por seus efeitos colaterais, como disfunção sexual e depressão. O caso de Mark é considerado um exemplo potencializado dos riscos da medicação. A alteração na genitália é incomum. No caso do ex-militar, outro problema: pelas leis americanas, companhias de telessaúde não são obrigadas a divulgar efeitos colaterais e outros riscos na sua publicidade.
Um porta-voz da Hims garantiu que os clientes passam por uma “avaliação clínica sobre a elegibilidade para a medicação” e que os seus canais informam “detalhes essenciais de segurança”.
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