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Policiais disfarçados prendem 13 suspeitos de cometer fraude em concursos no Pará

Policiais civis disfarçados de fiscais de prova prenderam 13 pessoas suspeitas de fraudarem concursos públicos no Pará. A prisão aconteceu no último domingo (16), durante e aplicação do certame do Banco do estado do Pará (Banpará), nos municípios de Belém e Castanhal.

Organização criminosa cobrava R$ 10 mil para candidatos que quisessem ter acesso antecipado aos gabaritos

Escrito por
Redaçãoproducaodiario@svm.com.br
18 de Março de 2025 – 08:21

(Atualizado às 09:05)
Imagem de um celular em uma embalagem transparente, ao lado de duas folhas com códigos alfanuméricos. O celular é de modelo antigo e a cena é em uma superfície de madeira.
Legenda: Golpistas tentavam fraudar diversos concursos públicos no Pará
Foto: Divulgação/Polícia Civil do Pará

Policiais civis disfarçados de fiscais de prova prenderam 13 pessoas suspeitas de fraudarem concursos públicos no Pará. A prisão aconteceu no último domingo (16), durante e aplicação do certame do Banco do estado do Pará (Banpará), nos municípios de Belém e Castanhal.

A ocorrência fez parte da operação “Gabarito Final”, que investiga um esquema criminoso envolvendo professores especializados. Os detidos foram conduzidos à Divisão de Investigações e Operações Especiais (DIOE), onde foi lavrado o auto de prisão em flagrante pela autoridade policial.

 

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Como aconteciam as fraudes?

De acordo com a Polícia Civil, os farsantes mantinham uma base de operações fixa na cidade de Abaetetuba, de onde tentavam fraudar diversos concursos públicos no Estado.

O esquema funcionava da seguinte maneira: os professores se inscreviam nos concursos, realizavam as provas, e, em seguida, transmitiam as informações para os candidatos por meio de aparelhos eletrônicos. Eles ainda cobravam até R$ 10 mil de cada participante que desejasse ter acesso ao gabarito.

Com os suspeitos, foram apreendidos celulares de pequeno porte, todos do mesmo modelo, além de relógios digitais e os aparelhos pessoais deles. Os equipamentos eram colocados nas roupas, partes íntimas e calçados para evitar suspeitas.

 

Imagem mostrando uma mão segurando três celulares simples e um conjunto de itens tecnológicos que inclui um smartphone moderno, um smartwatch, um carteira e documentos.
Legenda: Parte do material apreendido junto dos suspeitos de integrarem o esquema
Foto: Divulgação/Polícia Civil do Pará

 

A abordagem dos policiais disfarçados aconteceu durante as idas dos participantes ao banheiro para conferir os gabaritos. A corporação ainda esclarece que as prisões não interromperam o concurso e que tudo foi feito de forma “silenciosa”.

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Carlos Alberto

Oi, eu sou o Carlos Alberto, radialista de Campos Sales-CE e apaixonado por futebol. Tenho qualidades, tenho defeitos (como todo mundo), mas no fim das contas, só quero viver, trabalhar, amar e o resto a gente inventa!

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