
Nesta terça-feira (8) o ministro das Comunicações, Juscelino Filho (União Brasil), decidiu pedir demissão do cargo. A escolha ocorre após ele ser denunciado pela Procuradoria-Geral da República (PGR) por suposto desvio de emendas parlamentares. As tratativas sobre a sua saídade começou a ser negociada durante um almoço hoje (8) entre lideranças do União Brasil e a ministra das Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann (PT).
A reunião aconteceu na casa do presidente nacional do partido, Antonio Rueda, e, segundo relatos, já estava marcado antes mesmo de a denúncia da PGR contra Juscelino Filho vir à tona por meio da imprensa. Além de Rueda e Gleisi, participaram do almoço outros líderes do União Brasil na Câmara e no Senado, o próprio Juscelino Filho e o ministro do Turismo, Celso Sabino, que também é filiado à sigla.
A ministra Gleisi sinalizou que o Palácio do Planalto gostaria que o próprio Juscelino pedisse para deixar o cargo após a denúncia da PGR, tirando de Lula o peso de ter que demitir o ministro. Com a sinalização da ministra as autoridades do União Brasil se reuniram reservadamente e bateram definitivamente o martelo do pedido de demissão de Juscelino.
O ministro foi aconselhado a pedir demissão para “se preservar”. A avaliação dos caciques da sigla foi de que, se ele continuasse como ministro, ficaria ainda mais no alvo das investigações.
Pelo acordo negociado, Juscelino deve apresentar a carta de demissão a Lula ainda hoje (8). O substituto dele no cargo deverá ser outro deputado federal do União Brasil, cujo nome ainda não foi fechado. Porém, o deputado, líder da sigla na Câmara dos Deputados, Pedro Lucas Fernandes (MA), é um dos nomes mais cotados para a vaga.
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