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O papel da psicologia escolar na prevenção de brincadeiras assistidas nas redes sociais

Diante desse cenário, a presença da psicologia nas escolas se torna algo indispensável . O trabalho preventivo desses profissionais pode ajudar no desenvolvimento do pensamento crítico e da inteligência emocional, permitindo que alunos identifiquem riscos e resistam à pressão social. 

Diante desse cenário, a presença da psicologia nas escolas se torna algo indispensável

Escrito por
Antonio Souzaproducaodiario@svm.com.br
16 de Abril de 2025 – 06:00

Psicólogo
Legenda: Psicólogo

Nos últimos anos, desafios têm se espalhado rapidamente pelas redes sociais, colocando crianças e adolescentes em risco. Entre as tendências mais graves estão competições para inalar desodorante spray e brincadeiras violentas, como arremessar colegas para o alto – a trend do superam. A busca por curtidas faz com que muitos jovens ignorem os riscos e se exponham a situações que podem resultar em ferimentos ou até morte.

Diante desse cenário, a presença da psicologia nas escolas se torna algo indispensável . O trabalho preventivo desses profissionais pode ajudar no desenvolvimento do pensamento crítico e da inteligência emocional, permitindo que alunos identifiquem riscos e resistam à pressão social.

Quando a mãe de Pedro, de 11 anos – nome fictício de um paciente – encontrou um desodorante spray vazio no quarto do filho, ela estranhou. Mas, até então, era só um item comum de higiene. Ao questioná-lo, percebeu o desconforto na resposta. Depois de alguma insistência, ele confessou: havia participado de um desafio na internet com várias crianças desconhecidas que competiam para inalar o produto e postar o tempo de resistência. O caso de Pedro poderia ter terminado de forma trágica, mas sua mãe percebeu os sinais a tempo.

É por isso que técnicas como a psicoeducação são fundamentais para alertar os jovens sobre os riscos dessas brincadeiras. Além disso, o fortalecimento das habilidades socioemocionais permite que eles aprendam a lidar melhor com a exclusão social e a necessidade de validação.

É válido destacar que um acompanhamento psicoterapêutico seja no ambiente escolar ou fora dele, pode  ajudar os alunos a tomarem decisões mais seguras. Bem como outros recursos como: palestras, fóruns, workshops, seminários com temas voltados para a educação socioemocional, ajudarão aos Pais e educadores também a estar mais atentos para esses comportamentos. O diálogo aberto, sem julgamentos, cria um ambiente seguro para que as crianças se sintam confortáveis em compartilhar suas inseguranças. Além disso, ensinar sobre o uso consciente das redes sociais é importante para que saibam identificar conteúdos inadequados.

A internet é um oceano de conteúdos e cheios de benefícios e aprendizados, mas não pode ser um espaço sem controle. Cabe às escolas, às famílias e aos profissionais da saúde mental atuarem juntos na proteção e preservação da saúde mental e da própria vida de crianças e jovens. A prevenção começa com informação e acompanhamento, garantindo que desafios não resultem em tragédias. Ser feliz é uma decisão!

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Carlos Alberto

Oi, eu sou o Carlos Alberto, radialista de Campos Sales-CE e apaixonado por futebol. Tenho qualidades, tenho defeitos (como todo mundo), mas no fim das contas, só quero viver, trabalhar, amar e o resto a gente inventa!

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