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Saiba quem são os oito cardeais brasileiros que podem se tornar Papa

Com a morte do Papa Francisco, o trono mais alto da Igreja Católica volta a ficar vago. Nos próximos dias, será iniciado o conclave que reunirá cardeais do mundo inteiro para eleger o novo pontífice. Entre eles, oito brasileiros estão entre os possíveis nomes a ocupar o cargo mais importante do catolicismo, algo inédito em dois mil anos de história.

Com a morte de Francisco, representantes do Brasil ganham destaque no conclave que escolherá o novo pontífice

 
Cardeais - Foto: Reprodução / Redes sociais

Cardeais – Foto: Reprodução / Redes sociais

 

Com a morte do Papa Francisco, o trono mais alto da Igreja Católica volta a ficar vago. Nos próximos dias, será iniciado o conclave que reunirá cardeais do mundo inteiro para eleger o novo pontífice. Entre eles, oito brasileiros estão entre os possíveis nomes a ocupar o cargo mais importante do catolicismo, algo inédito em dois mil anos de história.

A presença brasileira no conclave não apenas reforça a importância do país dentro da Igreja, mas também reacende o sonho de ver um Papa nascido em solo brasileiro. Conheça abaixo os nomes que estarão no centro da decisão e que, ainda que discretamente, podem surgir como possíveis sucessores de Francisco.

  • 1- Dom Odilo Pedro Scherer (75 anos)

Arcebispo de São Paulo, é um dos cardeais mais influentes da América Latina. Com vasta experiência no Vaticano e forte presença nos debates internos da Igreja, já foi considerado “papável” em 2013, no conclave que elegeu Francisco.

  • 2- Dom Orani João Tempesta (74 anos)

Arcebispo do Rio de Janeiro, ficou internacionalmente conhecido ao receber o Papa Francisco durante a Jornada Mundial da Juventude, em 2013. Seu perfil conciliador e pastoral é respeitado tanto no Brasil quanto fora dele.

  • 3- Dom Sérgio da Rocha (65 anos)

Arcebispo de Salvador e Primaz do Brasil, já presidiu a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB). Foi nomeado cardeal por Francisco em 2016 e tem perfil discreto, mas muito articulado.

  • 4- Dom Paulo Cezar Costa (57 anos)

Arcebispo de Brasília, é o mais jovem entre os cardeais brasileiros eleitores. Com doutorado em Teologia pela Pontifícia Universidade Gregoriana de Roma, representa uma ala mais técnica e moderna da Igreja.

  • 5- Dom Leonardo Ulrich Steiner (74 anos)

Arcebispo de Manaus e primeiro cardeal da Amazônia, ganhou projeção internacional ao defender os direitos dos povos originários e a preservação da floresta. Sua atuação no Sínodo da Amazônia o colocou no radar da Igreja global.

  • 6- Dom Jaime Spengler (64 anos)

Atual Arcebispo de Porto Alegre e presidente da CNBB. Foi criado cardeal em 2024 por Francisco e é considerado uma das vozes mais atentas às mudanças sociais e aos desafios contemporâneos enfrentados pela Igreja.

  • 7- Dom João Braz de Aviz (77 anos)

Com longa trajetória na Cúria Romana, foi prefeito do Dicastério para os Institutos de Vida Consagrada e Sociedades de Vida Apostólica. Participou do conclave de 2013 e é respeitado por seu perfil espiritual e equilibrado.

  • 8- Dom Raymundo Damasceno Assis (88 anos)

Arcebispo emérito de Aparecida, já não pode votar no conclave por ter ultrapassado os 80 anos, mas pode ser eleito conforme prevê o direito canônico. Foi presidente da CNBB e participou do conclave anterior.

Um momento histórico

O Brasil nunca teve um Papa, apesar de ser o país com o maior número de católicos no mundo. A eleição de Francisco quebrou paradigmas ao trazer o primeiro pontífice latino-americano. Agora, com sua morte, abre-se novamente a possibilidade ainda que remota de um brasileiro ser escolhido para liderar a Igreja.

Enquanto o conclave não começa oficialmente, as atenções se voltam para Roma e para esses nomes que, além de representarem a fé brasileira, carregam em suas biografias o potencial para assumir uma das maiores responsabilidades espirituais do planeta.

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Carlos Alberto

Oi, eu sou o Carlos Alberto, radialista de Campos Sales-CE e apaixonado por futebol. Tenho qualidades, tenho defeitos (como todo mundo), mas no fim das contas, só quero viver, trabalhar, amar e o resto a gente inventa!

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