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Caso Bernardo: condenada pela morte de menino de 11 anos é encontrada morta na prisão

A mulher cumpria pena de 22 anos e 10 meses por homicídio qualificado e ocultação de cadáver. Em fevereiro deste ano, teve a prisão domiciliar revogada e retornou ao regime semiaberto. Ela também usava tornozeleira eletrônica desde 2023, por decisão judicial motivada pela falta de vagas no sistema prisional.

Edelvânia Wirganovicz, uma das condenadas pelo assassinato da criança, cumpria pena por homicídio qualificado e ocultação de cadáver

Escrito por
Redaçãoproducaodiario@svm.com.br
23 de Abril de 2025 – 09:15

(Atualizado às 10:13)
Montagem com a imagem de Bernardo Boldrini, menino de 11 anos assassinado em 2014, e de Edelvânia Wirganovicz, condenada por envolvimento no crime, encontrada morta no presídio em 22 de abril de 2025.
Legenda: Edelvânia Wirganovicz cumpria 22 anos e 10 meses de prisão e havia retornado ao regime semiaberto após a revogação da prisão domiciliar em fevereiro de 2025.
Foto: Reprodução

Edelvânia Wirganovicz, uma das condenadas pelo assassinato do menino Bernardo Uglione Boldrini, de 11 anos, foi encontrada morta nesta terça-feira (22), no Instituto Penal Feminino de Porto Alegre.

A mulher cumpria pena de 22 anos e 10 meses por homicídio qualificado e ocultação de cadáver. Em fevereiro deste ano, teve a prisão domiciliar revogada e retornou ao regime semiaberto. Ela também usava tornozeleira eletrônica desde 2023, por decisão judicial motivada pela falta de vagas no sistema prisional.

A Polícia Civil e o Instituto Geral de Perícias (IGP) investigam as circunstâncias da morte.

 

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Relembre o caso

O crime ocorreu em abril de 2014, em Três Passos, no interior do Rio Grande do Sul. Bernardo desapareceu no dia 4 daquele mês. Dez dias depois, o corpo da criança foi encontrado enterrado às margens de um rio em Frederico Westphalen, a cerca de 80 km de distância de Três Passos.

Segundo as investigações, o menino foi assassinado no mesmo dia do desaparecimento. O atestado de óbito apontou morte violenta, e o corpo foi encontrado em estado avançado de decomposição.

Em 2019, quatro pessoas foram condenadas pelo assassinato: o pai do menino, Leandro Boldrini; a madrasta, Graciele Ugulini; a amiga da madrasta, Edelvânia Wirganovicz; e o irmão dela, Evandro Wirganovicz.

O júri considerou que o crime foi cometido por motivo torpe, com uso de veneno e de forma a impossibilitar a defesa da vítima.

Situação dos outros condenados

  • Leandro Boldrini, pai de Bernardo, foi condenado a 31 anos e 8 meses de prisão. Em 2024, chegou a integrar o programa de residência médica da UFSM, mas teve o registro profissional cassado em fevereiro de 2025 e foi desligado do hospital.
  • Graciele Ugulini, madrasta, cumpre pena de 34 anos e 7 meses. Recentemente, obteve autorização para mudra para o regime semiaberto.
  • Evandro Wirganovicz, irmão de Edelvânia, foi condenado a 9 anos e 6 meses por homicídio simples e ocultação de cadáver. Ele já cumpriu a pena e está em liberdade desde janeiro de 2024.

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Carlos Alberto

Oi, eu sou o Carlos Alberto, radialista de Campos Sales-CE e apaixonado por futebol. Tenho qualidades, tenho defeitos (como todo mundo), mas no fim das contas, só quero viver, trabalhar, amar e o resto a gente inventa!

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