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Faculdade de São Paulo expulsa 12 alunos de Medicina por alusão a estupro

A Faculdade Santa Marcelina, de São Paulo, expulsou, na noite desta segunda-feira (28), 12 estudantes do curso de Medicina após um episódio de alusão a estupro. Além deles, outros 11 também foram punidos, mas com medidas disciplinares.

A frase da bandeira faz parte de um antigo hino da atlética da faculdade, que foi banido em 2017 por referências de cunho sexual e machista

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29 de Abril de 2025 – 18:21

A alunos de medicina com cartaz em alusão a estupro
Legenda: O desligamento dos estudantes envolvidos no caso foi feito após uma sindicância iniciada no último mês de março
Foto: Reprodução/Redes Sociais

Faculdade Santa Marcelina, de São Paulo, expulsou, na noite desta segunda-feira (28), 12 estudantes do curso de Medicina após um episódio de alusão a estupro. Além deles, outros 11 também foram punidos, mas com medidas disciplinares.

“A Faculdade Santa Marcelina reafirma sua postura proativa e colaborativa em relação ao assunto, perante as autoridades competentes”, expressa trecho da nota da instituição publicada no Instagram.

O desligamento dos estudantes envolvidos no caso foi feito após uma sindicância iniciada no último mês de março.

O caso aconteceu no dia 15 de março deste ano, quando o grupo foi fotografado ao lado de uma bandeira que tinha inscrições com linguagem chula e conotação violenta, durante um evento esportivo universitário.

A frase da bandeira faz parte de um antigo hino da atlética da faculdade, que foi banido em 2017 por referências de cunho sexual e machista.

A faculdade destacou ainda que o evento esportivo citado, trouxe à comunidade acadêmica um sentimento de tristeza, decepção e frustração quanto ao seu papel de formadora.

Além da expulsão, a Associação Atlética Acadêmica será mantida interditada por tempo indeterminado, afirmou a instituição.

 

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DENÚNCIAS

A primeira denúncia sobre o ocorrido foi feita dois dias após o ato, pelo Coletivo Francisca, formado por mulheres da instituição acadêmica.

“Não vamos tolerar qualquer ato ou fala que tente instaurar o medo e a opressão nos corredores do Santa Marcelina”, afirmam as integrantes, em uma postagem no Instagram.

À época, a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSP-SP) afirmou, ao Diário do Nordeste, que a 8ª Delegacia de Defesa da Mulher (DDM) instaurou um inquérito policial “para apurar todas as circunstâncias dos fatos”.

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Carlos Alberto

Oi, eu sou o Carlos Alberto, radialista de Campos Sales-CE e apaixonado por futebol. Tenho qualidades, tenho defeitos (como todo mundo), mas no fim das contas, só quero viver, trabalhar, amar e o resto a gente inventa!

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