Pesquisa da Fecomércio aponta que consumidores pretendem gastar, em média, R$ 282 com o presente das mães

O comércio de Fortaleza projeta um faturamento de R$ 422 milhões no Dia das Mães de 2025, um crescimento de 7,4% em relação ao ano anterior, segundo levantamento do Instituto de Pesquisa e Desenvolvimento do Comércio (IPDC), da Fecomércio-CE, ao qual o Sistema Verdes Mares teve acesso em primeira mão. O dado confirma a data como a segunda mais importante para o varejo local, atrás apenas do Natal.
O estudo da Fecomércio mostra ainda que 58,5% dos consumidores pretendem fazer compras para a data. A intenção é majoritariamente por celebrações em casa (73%), embora 14% afirmem que irão comemorar em restaurantes. Entre os que vão às compras, 60,2% planejam adquirir pelo menos dois presentes.
Produtos mais citados
Os itens mais citados como opções de compra são:
- Roupas (38%)
- Perfumes e cosméticos (37%)
- Calçados/Bolsas (11%)
- Chocolates(9%)
- Flores (8,8%)
- Joias e bijuterias (8,6%)
- Eletroportáteis (7,8%)
- Relógios (3,1%)
- Decoração (2,5%)
- Celular (2,2%)
Formas de pagamento
Quanto aos hábitos de consumo, 58% dos entrevistados afirmaram que pretendem pagar as compras à vista, enquanto 37% utilizarão cartão de crédito.
O valor médio de gasto por presente foi estimado em R$ 282. Em termos de local de compra, 36,6% indicaram preferência pelos shopping centers, 27,9% pelas lojas de rua e 10% por plataformas de comércio eletrônico.
“É um tíquete relativamente alto. Tivemos um incremento nesse indicador em relação ao ano passado. Ou seja, a perspectiva de venda para o comércio neste ano é de aquecimento”, destaca Cláudia Brilhante, diretora institucional da Fecomércio-CE.

A pesquisa aponta ainda que a movimentação do Dia das Mães ajuda a reduzir a sazonalidade negativa do primeiro semestre, sustentando o comércio em um período historicamente mais fraco. Apesar dos desafios econômicos, o otimismo do consumidor, aliado à melhora no mercado de trabalho, projeta um cenário de vendas resiliente para o varejo de Fortaleza.
Apesar do cenário de inflação persistente e endividamento elevado — que atinge 48,7% da renda das famílias brasileiras, de acordo com o Banco Central —, a combinação de mercado de trabalho aquecido e confiança do consumidor explica a expectativa positiva. A taxa de desocupação no Ceará caiu para 6,5%, segundo o IBGE, e o saldo de empregos formais segue em trajetória positiva, o que fortalece o poder de compra.
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