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Casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave disparam no Brasil; estados decretam emergência

O Brasil enfrenta um aumento expressivo nos casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), levando estados como Minas Gerais, Santa Catarina e Mato Grosso do Sul a decretarem situação de emergência em saúde pública.

Minas Gerais, Santa Catarina e Mato Grosso do Sul decretaram situação de emergência em saúde pública.

Especialista alerta para ficar atento aos sintomas | Tony Winston/ABrEspecialista alerta para ficar atento aos sintomas | Foto: Tony Winston/ABr
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O Brasil enfrenta um aumento expressivo nos casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), levando estados como Minas Gerais, Santa Catarina e Mato Grosso do Sul a decretarem situação de emergência em saúde pública.

Em Minas Gerais, o número de internações pela síndrome ultrapassou 27 mil casos até abril de 2025, superando os registros do mesmo período de 2024, principalmente na região central do estado.

“A emergência paro estado, ela é basicamente para conseguirmos contratar pessoas e expandir leitos”, comenta secretário de saúde de Minas Gerais, Fábio Baccheretti, em reportagem do Jornal Nacional.

SINTOMAS E TRATAMENTO

 

A SRAG, que pode ser causada por vírus como Influenza A e B, Covid-19, além de bactérias e fungos, provoca sintomas como febre, tosse, dor no corpo e dificuldade respiratória, podendo evoluir para quadros graves. O infectologista Estevão Urbano, em entrevista ao Jornal Nacional, alerta que o início do tratamento na fase leve dos sintomas é essencial para evitar hospitalizações.

“No início quando tem sintomas típicos de uma gripe é o momento dele procurar um médico para tomar as medidas necessárias que evitem a evolução para as formas severas”, explica o infectologista.

SOBRECARGA

Capitais como Belo Horizonte, Campo Grande e Florianópolis já enfrentam sobrecarga nos serviços de saúde. Só em abril, BH registrou 63 mil atendimentos por sintomas respiratórios, com aumento de quase 50% em relação a março. Em Florianópolis, a alta foi de 85% entre crianças e 42% entre adultos. Com esse cenário, as autoridades estaduais e municipais têm adotado medidas emergenciais, como ampliação de leitos e contratação de profissionais.

SITUAÇÃO ATUAL NO BRASIL

Os dados mais recentes da Fiocruz, mostram que nas quatro últimas semanas epidemiológicas, a prevalência entre os casos positivos no país foi de 21,8% para influenza A; 0,9% para influenza B; 57% para VSR; 20,3% para rinovírus; e 3,1% para Sars-CoV-2 (Covid-19). Entre os óbitos, a presença destes mesmos vírus entre os positivos foi de 46,4% para influenza A; 2,4% para influenza B; 14,7% para VSR; 12,8% para rinovírus; e 20,4% para Sars-CoV-2 (Covid-19).

No ano epidemiológico 2025, já foram notificados 45.228 casos de SRAG, sendo 19.420 (42,9%) com resultado laboratorial positivo para algum vírus respiratório; 18.640 (41,2%) negativos; e ao menos 4.262 (9,4%) estão aguardando resultado laboratorial. Entre os casos positivos do ano corrente, observou-se 11,2% para influenza A; 1,6% para influenza B; 38,4% para VSR; 27,9% para rinovírus; e 20,7% para Sars-CoV-2 (Covid-19).

A situação é de risco ou alto risco de SRAG – com sinal de crescimento na tendência de longo prazo – nos estados do Acre, Amazonas, Bahia, Ceará, Goiás, Maranhão, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Pará, Rio Grande do Norte, Rio de Janeiro, Rondônia, Santa Catarina, São Paulo e Tocantins e no Distrito Federal.

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Carlos Alberto

Oi, eu sou o Carlos Alberto, radialista de Campos Sales-CE e apaixonado por futebol. Tenho qualidades, tenho defeitos (como todo mundo), mas no fim das contas, só quero viver, trabalhar, amar e o resto a gente inventa!

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