Relatório do Mercado Global de Energia Solar 2025 revela que o Brasil adicionou, em 2024, mais 18,9 GW gerados pela fonte solar fotovoltaica

No recente relatório sobre o Mercado Global da Energia Solar 2025-2029, o Brasil figurou como o quarto maior mercado mundial de energia solar no ano passado de 2024, ficando atrás apenas da China, dos Estados Unidos e da Índia. A informação é da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica, a Absolar.
De acordo com o relatório, divulgado nesta semana na Intersolar Europe, em Munique, na Alemanha, em 2024 o Brasil adicionou 18,9 gigawatts (GW) de potência pico da fonte solar fotovoltaica, representando cerca de 3% de todo o mercado mundial no período. Trata-se de um ano recorde para a tecnologia fotovoltaica no país, saindo de 15,6 GW adicionado em 2023 para os 18,9 GW no último ano.
Os dados consideram a somatória das grandes usinas solares e dos sistemas de geração própria solar de pequeno e médio portes, em telhados e fachadas de edifícios e em pequenos terrenos, com base na potência total adicionada ao longo de 2024.
O relevante crescimento da fonte solar no Brasil aconteceu em meio a um ano de grandes desafios enfrentados pelo setor, como os cortes de geração renovável sem o devido ressarcimento aos empreendedores prejudicados e os obstáculos de conexão de pequenos sistemas de geração própria solar.
Em 2024, os investimentos na tecnologia de geração de energia solar fotovoltaica totalizaram R$ 53,7 bilhões no Brasil, com a geração de mais de 457,7 mil empregos.
Segundo a Absolar, a expansão da tecnologia fotovoltaica coloca o Brasil em posição de destaque na geopolítica global de transição energética. Hoje, a fonte solar é a segunda maior na matriz elétrica nacional, com 56 GW em operação no Brasil, que representam 22,5% de toda a capacidade instalada.
O setor fotovoltaico brasileiro é responsável por mais de R$ 254 bilhões em investimentos acumulados, que geraram mais de 1,7 milhão de empregos verdes no País desde 2012.
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