
O novo papa foi escolhido. A fumaça branca foi liberada da chaminé da Capela Sistina no início da tarde desta quinta-feira (8), no Vaticano, revelando que o conclave elegeu um pontífice.
Até o momento, não foi divulgado quem foi o escolhido, o qual é o 267º sucessor de São Pedro — primeiro bispo de Roma. Segundo a Igreja Católica, o eleito atingiu, pelo menos, dois terços dos 133 cardeais durante a quarta votação do ritual de eleição.
A fumaça branca coloriu o céu sobre a capela por volta das 13h07 (horário de Brasília). Em seguida, uma multidão reunida na praça de São Pedro rompeu em aplausos e vivas. Pouco após a emissão, os sinos da basílica de São Pedro dobraram fortemente confirmando a novidade.
Geralmente, o novo pontífice é escolhido entre os cardeais que estão no conclave, mas não há regras que impeçam que alguém que está fora seja eleito.
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Da varanda da basílica de São Pedro, o cardeal protodiácono anunciará o “Habemus papam”. Em seguida, o novo pontífice aparece e pronuncia a bênção “urbi et orbi” (À cidade e ao mundo).
Antes de ser apresentado ao mundo, o novo bispo de Roma é levado a chamada “Sala das Lágrimas”, localizada no fundo da Capela Sistina, onde, segundo a tradição, chora diante da magnitude da tarefa que o aguarda. Então, com ajuda do mestre das celebrações litúrgicas pontifícias, dom Diego Giovanni Ravelli, escolhe e veste uma das três roupas papais preparadas para a ocasião.

Dois dias de conclave
Os 133 cardeais precisaram de dois dias para escolher um novo papa, assim como em 2005, quando elegeram Bento XVI, e em 2013, com Francisco.
O pontífice argentino, que morreu em 21 de abril, aos 88 anos, liderou a Igreja por 12 anos com um pontificado reformista focado nos pobres e migrantes, mas foi alvo de críticas dos setores mais conservadores, que agora pressionam por uma mudança mais focada na doutrina.
Seu sucessor enfrentará inúmeros desafios internos, como a pedofilia na Igreja, a crise das vocações e o papel das mulheres, e externos, como conflitos, a ascensão de governos populistas e a crise climática.
Seu nome surge do maior e mais internacional conclave da história da Igreja, que reuniu 133 cardeais eleitores de cinco continentes e cerca de 70 países na Capela Sistina.
Embora os detalhes da eleição permaneçam em segredo, a menos que o novo papa decida pelo contrário, a única certeza é que ele obteve pelo menos dois terços dos votos para ser eleito.
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