O aneurisma cerebral é uma condição grave e potencialmente fatal, caracterizada pela dilatação anormal de uma artéria no cérebro, formando uma espécie de “bolha” na parede do vaso. Essa estrutura pode se romper a qualquer momento, resultando em sérias complicações para a saúde.

Principais fatores de risco

Especialistas alertam para os principais fatores que aumentam a probabilidade de desenvolver um aneurisma cerebral. Entre os mais relevantes estão a pressão alta (hipertensão) e o tabagismo, que são considerados as causas mais frequentes do problema. Além disso, doenças como diabetes e níveis elevados de colesterol também podem contribuir para o aparecimento e progressão dos aneurismas.

Influência genética

Pesquisas recentes apontam que há uma ligação genética importante: indivíduos com histórico familiar de aneurisma cerebral têm maior risco de desenvolver a condição. Por isso, é recomendado que parentes de primeiro grau de pessoas diagnosticadas com aneurisma realizem exames preventivos para identificar precocemente qualquer alteração.

Dor de cabeça como sinal de alerta

Em muitos casos, o aneurisma cerebral não apresenta sintomas até que haja um vazamento ou ruptura. Isso torna o diagnóstico precoce mais difícil. No entanto, dores de cabeça muito intensas, repentinas e fora do padrão habitual podem ser um sinal de alerta. A formação do aneurisma pode pressionar estruturas cerebrais próximas, provocando alterações sensoriais, motoras e crises de dor. Assim, é importante estar atento a qualquer dor de cabeça súbita e incomum.

Gravidade depende de vários fatores

A seriedade do aneurisma cerebral varia conforme o seu tamanho, a localização dentro do cérebro, se houve ou não vazamento de sangue, além das condições gerais de saúde e idade do paciente. Quanto mais cedo a condição for identificada, maiores são as chances de tratamento eficaz e prevenção de complicações graves.

Outros sintomas que podem indicar aneurisma cerebral

Se o aneurisma cerebral comprimir os nervos cerebrais, isso pode levar a sintomas como:

• Pálpebra caída;
• Visão dupla ou outras alterações na visão;
• Dor acima ou atrás de um olho;
• Pupila dilatada;
• Fraqueza ou falta de sensibilidade em um lado da face ou corpo.