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Apagões na Europa: por que o Brasil também deve se preocupar?

Recentemente, apagões em países da Europa acenderam um alerta que vai muito além das fronteiras do continente. O colapso momentâneo das redes elétricas em regiões como Reino Unido, Alemanha e Itália revelou uma realidade incômoda: nenhuma nação está totalmente imune a falhas no fornecimento de energia, mesmo aquelas com sistemas considerados avançados.

Escrito por
Mário Vianaproducaodiario@svm.com.br
21 de Maio de 2025 – 06:00

Mário Viana é diretor comercial
Legenda: Mário Viana é diretor comercial

Recentemente, apagões em países da Europa acenderam um alerta que vai muito além das fronteiras do continente. O colapso momentâneo das redes elétricas em regiões como Reino Unido, Alemanha e Itália revelou uma realidade incômoda: nenhuma nação está totalmente imune a falhas no fornecimento de energia, mesmo aquelas com sistemas considerados avançados.

No Brasil, por vezes confiamos demais na ideia de que nosso potencial hidrelétrico e solar nos protege de situações semelhantes. Mas a verdade é que nossa infraestrutura energética também é frágil, sujeita a oscilações, sobrecargas e à instabilidade climática que afeta reservatórios e linhas de transmissão. Basta lembrarmos dos apagões que já vivemos por aqui — alguns nacionais, outros regionais, mas todos com impactos graves na vida da população e na atividade econômica.

É nesse contexto que precisamos começar a pensar em autonomia energética não como um luxo, mas como uma necessidade estratégica. O modelo centralizado, em que milhões de pessoas dependem exclusivamente da rede pública, precisa evoluir para soluções mais descentralizadas e inteligentes — como os sistemas de energia solar com armazenamento.

A transição para um modelo energético mais autônomo e resiliente já é possível graças ao avanço das tecnologias em energia solar e armazenamento. Soluções como os inversores híbridos e sistemas de baterias — como os desenvolvidos pela SolaX — permitem não apenas a geração de energia solar durante o dia, mas também o armazenamento para uso em momentos de maior demanda ou falhas na rede elétrica. Esse tipo de tecnologia contribui para a redução da dependência da infraestrutura pública e amplia a capacidade de resposta diante de apagões ou instabilidades, trazendo mais segurança e previsibilidade ao consumo de energia.

Estamos falando de resiliência, uma palavra que, nos últimos anos, ganhou força em todos os setores — inclusive no energético. E resiliência, nesse caso, significa não ficar refém de oscilações externas, sejam elas causadas por crises climáticas, políticas ou estruturais.

Se países com infraestrutura mais robusta estão enfrentando dificuldades, por que nós, brasileiros, deveríamos ignorar esse alerta? A hora de agir é agora. Precisamos fortalecer a cultura da autonomia energética e oferecer aos consumidores — residenciais e comerciais — o poder de decidir como e quando usar a própria energia.

O apagão europeu não é um problema distante. É um sinal do que pode acontecer com mais frequência, se não repensarmos a forma como consumimos, produzimos e distribuímos energia. A boa notícia? A tecnologia já está ao nosso alcance. E nós, da Sou Energy, estamos prontos para conduzir essa transformação.

Mário Viana é diretor comercial

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Carlos Alberto

Oi, eu sou o Carlos Alberto, radialista de Campos Sales-CE e apaixonado por futebol. Tenho qualidades, tenho defeitos (como todo mundo), mas no fim das contas, só quero viver, trabalhar, amar e o resto a gente inventa!

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