No ano de 2024, o Brasil atingiu o número expressivo de 7.223 marcas de cachaça registradas, conforme anúncio do Anuário da Cachaça 2025, lançado na quarta (28), pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa). O documento, com 48 páginas, foi elaborado pela Secretaria de Defesa Agropecuária apresentando dados estatísticos relativos ao registro de estabelecimentos e produtos no Mapa, bem como de exportações em 2024. Atualmente, o país tem nada menos do que 1.266 empresas que produzem aguardente com registro.

Líderes

Os estados com mais empresas registradas são: primeiro, Minas Gerais – 501; segundo, São Paulo – 179; e terceiro, Espírito Santo – 81. Sergipe tem apenas uma empresa registrada. O Piauí permanece com três, instaladas nos municípios de Castelo do Piauí, Amarante e Inhuma. O Brasil tem 735 municípios com cachaçarias registradas. Viçosa do Ceará, na serra da Ibiapaba, tem o maior número: 25.

Campeão de marcas

O Estado de Minas Gerais tem 2.492 marcas registradas. É o maior número do País, correspondendo a 34,5% de todos os registros. Amapá e Roraima não têm empresas registradas e, consequentemente, nenhuma marca registrada. De acordo com o anuário, o País tem uma empresa fabricante de cachaça registrada no Ministério da Agricultura e Pecuária para cada 167.918 habitantes.

Empregos

A produção de cachaça gerou, em 2024, no Brasil, 6.363 empregos. A região Sudeste liderou com 2.954 vagas, alcançando 46,4% do total. A produção brasileira de aguardente no ano passado foi também destaque. Foram produzidos 292,5 milhões de litros. O Sudeste respondeu por 59% do total.

Exportações

Alcançaram 74 países. Foram vendidos 6.661.879 litros, com um faturamento de 14,5 milhões de dólares. O Paraguai, vizinho brasileiro no continente, foi o principal comprador da bebida: importou 1.313.405 litros, 19,7% do total. Quem menos comprou a cachaça brasileira (que é vendida para todos os continentes) em 2024 foi o Trinidad e Tobago – apenas 1 (um) litro.