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Feminicídio no Piauí cresce 32% em 2024 e Alepi realiza audiência pública sobre o tema

Entre os anos de 2022 e 2025, foram registrados 182 casos de feminicídio no Piauí. Diante da gravidade do número de casos, a Assembleia Legislativa (Alepi) realiza uma audiência pública nesta sexta-feira (30) para tratar sobre o tema. A autora da iniciativa é a presidente da Comissão de Defesa dos Direitos da Mulher, deputada Elisângela Moura (PCdoB), e a deputada Gracinha Mão Santa (Progressistas).

Foto: Arquivo / O DIA

Entre os anos de 2022 e 2025, foram registrados 182 casos de feminicídio no Piauí. Diante da gravidade do número de casos, a Assembleia Legislativa (Alepi) realiza uma audiência pública nesta sexta-feira (30) para tratar sobre o tema. A autora da iniciativa é a presidente da Comissão de Defesa dos Direitos da Mulher, deputada Elisângela Moura (PCdoB), e a deputada Gracinha Mão Santa (Progressistas).

De acordo com um levantamento realizado pela Rede de Observatórios da Segurança, apenas em 2024, o Piauí contabilizou 56 casos de feminicídio, representando um aumento de 32% em relação ao ano anterior. Das vítimas, somente 10% possuíam medida protetiva e 87,85% não haviam registrado boletim de ocorrência.

“Esses dados evidenciam a necessidade premente de fortalecer as políticas públicas de prevenção e proteção às mulheres em situação de violência”, alertou a deputada Elisângela Moura.

Elisangela Moura, deputada estadual. - (Reprodução)
Foto: Reprodução

Para ela, o evento é um espaço fundamental de escuta e articulação. “A audiência visa discutir e propor estratégias eficazes de prevenção, acolhimento e mecanismos de responsabilização. A escuta qualificada de diversos segmentos permitirá o fortalecimento da atuação institucional da Assembleia Legislativa frente a esse grave problema social”, destacou.

Na audiência estarão reunidas representantes do Poder Executivo, Ministério Público, Defensoria Pública, Tribunal de Justiça, forças de segurança, movimentos sociais, entidades de defesa dos direitos das mulheres, pesquisadores e sociedade civil organizada.

Segundo a parlamentar, o feminicídio representa a forma mais extrema da violência de gênero e reflete uma estrutura de desigualdade ainda presente na sociedade. “O enfrentamento exige ações integradas, permanentes e efetivas. É preciso escutar, proteger e responsabilizar”, concluiu.

Fonte Portal O Dia

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Carlos Alberto

Oi, eu sou o Carlos Alberto, radialista de Campos Sales-CE e apaixonado por futebol. Tenho qualidades, tenho defeitos (como todo mundo), mas no fim das contas, só quero viver, trabalhar, amar e o resto a gente inventa!

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