Embora ainda envolto por mitos e preconceitos, o procedimento já conta com estudos publicados em revistas científicas e os especialistas garantem que, além de não ser permanente, ele é duradouro — de 12 a 18 meses — e pode melhorar a performance sexual na cama.

O cirurgião plástico Luddi Oliveira, membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP), e o urologista, membro da American Urological Association (AUA), Rogério Saint-Clair, explicam alguns mitos e verdades sobre a técnica, confira:

Mito. O especialista diz que o procedimento apresenta excelente perfil de segurança. “Trabalhamos com substâncias biocompatíveis, reabsorvíveis e que já são amplamente utilizadas na medicina estética. Além disso, para oferecer maior segurança para o paciente, o procedimento deve ser realizado por um profissional capacitado que atenda à anatomia peniana”, explica Oliveira.

Mito. Como todo preenchimento com ácido hialurônico, os efeitos são temporários, mas duradouros. A média de permanência dos resultados é de 12 a 18 meses, dependendo de fatores individuais e do tipo de produto utilizado.

Verdade. Muitos homens relatam melhora significativa na confiança e na satisfação pessoal após o procedimento. “A questão estética está diretamente ligada ao bem-estar psicológico e à vida sexual”, afirma Saint-Clair.

Verdade, “mas com ressalvas”, afirmam os profissionais. O procedimento tem como objetivo o aumento da circunferência peniana, especialmente no estado flácido. O cirurgião plástico Luddi Oliveira conduziu um estudo científico que acompanhou 52 pacientes no Núcleo DOME, em Belo Horizonte, e mostrou que a aplicação de 15 ml de ácido hialurônico resultou em um aumento médio de 2,9 cm na circunferência peniana.

Mito. Há critérios médicos e uma avaliação rigorosa antes da indicação. “Não é um procedimento meramente estético, mas sim algo que envolve conhecimento anatômico, técnica apurada e análise de expectativas realistas”, destaca Luddi.

Verdade. Após o procedimento, recomenda-se um período de abstinência de sexo com penetração de 10 a 15 dias, além de cuidados específicos, como massagem e o uso de medicamentos para maior segurança do paciente.