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Delegado do AM alerta os pais sobre novo jogo infantil online: “Gacha Life destrói a infância”; veja vídeo

O delegado Paulo Mavignier, conhecido por sua atuação firme na segurança pública, publicou neste sábado (21) um vídeo em suas redes sociais, direcionado aos pais e responsáveis de crianças que utilizam celulares para jogos e redes sociais. O foco do alerta é o jogo Gacha Life, amplamente utilizado por crianças e adolescentes no Brasil. 

 

O delegado Paulo Mavignier, conhecido por sua atuação firme na segurança pública, publicou neste sábado (21) um vídeo em suas redes sociais, direcionado aos pais e responsáveis de crianças que utilizam celulares para jogos e redes sociais. O foco do alerta é o jogo Gacha Life, amplamente utilizado por crianças e adolescentes no Brasil.
No vídeo, com pouco mais de um minuto, Mavignier levanta sérias preocupações sobre conteúdos inapropriados que estariam circulando sob o disfarce de um jogo infantil. “Você acha que ele tá jogando um joguinho inocente chamado Gacha Life? Então se prepare porque eu vou te mostrar”, afirma o delegado nos primeiros segundos.
Segundo ele, vídeos e animações feitos com os personagens do jogo estariam promovendo temáticas como automutilação, insinuações sexuais, violência física, uso de drogas e até assassinatos — tudo apresentado com estética infantil. “Isso é Gacha Life. É isso que seu filho pode estar vendo enquanto você acha que tá tudo bem”, alerta.
Jogo infantil ou porta de entrada para conteúdos adultos? 
Gacha Life é um jogo de criação de personagens estilo anime, lançado em 2018 pela desenvolvedora Lunime. Embora o aplicativo em si seja considerado seguro por muitos, o problema apontado por especialistas e pelo delegado está no conteúdo gerado por usuários fora do jogo, especialmente em plataformas como YouTube, TikTok e Discord, onde há menos controle sobre o que é publicado.
“Tem pai e mãe que acham que é exagero. Mas quando a criança começa a mudar o comportamento, a se isolar, a falar de morte ou de sexo sem nem entender o que significa, já é tarde”, argumenta Mavignier.
Especialistas em saúde mental infantil confirmam que a exposição precoce a conteúdos perturbadores pode desencadear ansiedade, depressão, comportamentos agressivos e isolamento social em crianças. Por isso, o papel dos pais vai além de fiscalizar o tempo de tela: é necessário entender o que exatamente está sendo consumido digitalmente.
Monitoramento digital é responsabilidade dos pais 
“Você cuida do que seu filho veste, come e estuda. Mas e o que ele assiste?”, questiona o delegado, reforçando a importância da vigilância digital no ambiente familiar. A mensagem final é direta: “Se você ama seu filho, tire esse lixo do celular dele agora.”
– Supervisione o conteúdo consumido no celular, incluindo vídeos no YouTube e postagens no TikTok.
– Utilize filtros e controle parental nos aplicativos e sistemas operacionais.
– Converse frequentemente com a criança sobre o que ela assiste e joga.
– Fique atento a mudanças de comportamento que possam indicar influência de conteúdos impróprios.
Com informações do portal CM7
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Carlos Alberto

Oi, eu sou o Carlos Alberto, radialista de Campos Sales-CE e apaixonado por futebol. Tenho qualidades, tenho defeitos (como todo mundo), mas no fim das contas, só quero viver, trabalhar, amar e o resto a gente inventa!

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