O herpes-zóster, popularmente conhecido como “cobreiro”, é uma doença causada pela reativação do vírus Varicela Zoster, o mesmo responsável pela catapora. Quando uma pessoa é infectada por esse vírus na infância, ele pode permanecer dormente no organismo por anos e, em momentos de queda da imunidade, voltar a se manifestar. A nova infecção não se espalha por todo o corpo, como na catapora, mas sim em uma região específica da pele, ao longo de um nervo, gerando lesões dolorosas e, em muitos casos, persistentes.
O herpes-zóster, popularmente conhecido como “cobreiro”, é uma doença causada pela reativação do vírus Varicela Zoster, o mesmo responsável pela catapora. Quando uma pessoa é infectada por esse vírus na infância, ele pode permanecer dormente no organismo por anos e, em momentos de queda da imunidade, voltar a se manifestar. A nova infecção não se espalha por todo o corpo, como na catapora, mas sim em uma região específica da pele, ao longo de um nervo, gerando lesões dolorosas e, em muitos casos, persistentes.
Segundo o Ministério da Saúde, de 2014 a 2024, foram registradas 3.035 internações que evoluíram para óbito por varicela/herpes-zóster no Brasil. O número real, no entanto, pode ser ainda maior devido à subnotificação dos casos, especialmente porque a maioria evolui sem necessidade de internação hospitalar. A incidência cresce com o avanço da idade e com o envelhecimento populacional, contexto que reforça a urgência de medidas preventivas.
Dados do Sistema de Informações Hospitalares do SUS (SIH) indicam que os casos de internação no Brasil chegaram a quase 5 mil em 2024, um aumento de 10% em relação a 2023, quando foram registradas mais de 4.100 ocorrências. Em 2020, foram pouco mais de 3.500 casos. Já o número total divulgado pelo Ministério da Saúde mostra que nos primeiros dois meses de 2024, foram 27 mil registros, ou seja, três vezes mais do que as 9 mil do mesmo período de 2023.
Vacina
Diante desse cenário, a pasta solicitou a incorporação da vacina contra o herpes-zóster ao Sistema Único de Saúde (SUS). Atualmente, o imunizante está disponível na rede privada, com valores que podem ultrapassar R$ 1.000 por dose. No Sistema Único de Saúde (SUS), o imnunizante está disponível penas para imunossuprimidos ou idosos acima de 60 anos.
A vacina Shingrix, é indicada preferencialmente para pessoas com 50 anos ou mais, bem como imunossuprimidos, ela pode ser administrada também em adultos saudáveis que queiram se proteger. Vale lembrar que o esquema vacinal é composto por duas doses, com intervalo de dois a seis meses.
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