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Helicóptero de resgate não consegue chegar ao local onde Juliana Marins caiu, na Indonésia

O helicóptero responsável por auxiliar no resgate de Juliana Marins, de 26 anos, que caiu perto do vulcão Rinjani, na Indonésia, não conseguiu chegar ao local do acidente devido a condições climáticas. A informação foi divulgada nessa terça-feira (24) pela direção do Parque Nacional do Monte Rinjani.

Ação foi motivada devido às condições climáticas desafiadoras, segundo a direção do Parque Nacional do Monte Rinjani

Escrito por
Redaçãoproducaodiario@svm.com.br
24 de Junho de 2025 – 08:48

Imagem de uma pessoa praticando escalada em um ambiente de montanha e outra pessoa comemorando ao ar livre em meio à natureza, simbolizando aventura e atividades ao ar livre.
Legenda: Buscas pela brasileira reiniciaram nessa segunda-feira (23)
Foto: Reprodução/Redes Sociais

O helicóptero responsável por auxiliar no resgate de Juliana Marins, de 26 anos, que caiu perto do vulcão Rinjani, na Indonésia, não conseguiu chegar ao local do acidente devido a condições climáticas. A informação foi divulgada nessa terça-feira (24) pela direção do Parque Nacional do Monte Rinjani.

“Não é tão fácil e rápido quanto pensávamos”, afirma o comunicado publicado nas redes sociais do parque. Segundo a companhia, essa é a sexta equipe mobilizada para salvar Juliana.

A direção do local também anunciou que, a partir desta terça, a rota para o cume do vulcão foi temporariamente fechada para agilizar a operação de resgate. “Pedimos a compreensão e cooperação de todas as partes para o bom andamento desse esforço humanitário”, diz o informe sobre o fechamento.

Também na madrugada de hoje, o perfil “Resgate Juliana Marins”, gerido por familiares da vítima, informou que muitas autoridades estão presentes no local para reforçar as buscas. A família também afirma que há três planos de apoio em andamento, porém, “ainda não chegaram” a Juliana.

 

 

 

Veja também

 

Brasileira foi localizada imóvel

As buscas pelo paradeiro de Juliana foram retomadas nessa segunda-feira (23), após uma breve interrupção no domingo (22), devido às condições climáticas desafiadoras.

Pouco tempo após saber da retomada do resgate, a irmã da vítima, Mariana Marins, convidou o público a se unir numa corrente de orações por Juliana: “Quero agradecer toda energia positiva, todo carinho que vocês têm enviado. Tenho certeza que ela está sentindo isso lá agora e isso está mantendo ela viva. Vamos trazer a Juliana para casa”.

 

Imagem de Juliana Marins feliz e com cachoeiras ao fundo, celebrando momentos especiais e mostrando força e alegria na natureza, ideal para motivação e bem-estar.
Legenda: Família de Juliana pediu boas energias e orações para estimular a continuidade das buscas
Foto: Reprodução/Instagram via @resgatejulianamarins

 

Segundo a direção do Parque do Monte Rinjani, um drone conseguiu localizar a brasileira a cerca de 500 metros de profundidade. Contudo, ela estava imóvel em uma trilha, aparentemente.

“A operação enfrenta terreno extremamente difícil e condições climáticas instáveis. A neblina densa reduz a visibilidade e aumenta os riscos. Por segurança, a equipe foi recolhida a uma posição segura”, informa o comunicado oficial.

Antes de os helicópteros se deslocarem ao Monte Rinjani, a família da brasileira compartilhou que ela está “mais longe” do que o estimado. “A equipe de resgate desceu 400 metros, mas estimaram que a localização de Juliana ainda está a uns 650 metros de distância”, diz a nota compartilhada nas redes sociais.

O que diz o governo brasileiro?

Por meio do Itamaraty, o Governo do Brasil informou que o representante brasileiro em Jacarta acompanha “pessoalmente” a continuidade das buscas por Juliana Marins. Em uma nota enviada à imprensa, o órgão também garantiu que mobilizou “autoridades locais, de mais alto nível”.

“O Ministro das Relações Exteriores, em nome do governo brasileiro, também iniciou contatos de alto nível com o governo indonésio com o objetivo de pedir reforços no trabalho de buscas na cratera do Mount Rinjani”, finaliza o informe.

Entenda o caso

O acidente com Juliana ocorreu na última sexta-feira (20). Em entrevista ao programa “Fantástico”, da TV Globo, que foi ao ar no domingo (22), turistas do grupo dela detalharam que o percurso tinha muita neblina, frio intenso e terreno instável. O guia negou ter abandonado a brasileira na trilha.

O francês Antoine Le Gac citou que havia pouca visibilidade. “Durante a trilha, tínhamos diferença de nível. No momento do acidente, eu estava bem na frente, ela estava sozinha atrás com o guia. Era muito cedo, antes do sol nascer, em condição de visibilidade ruim, com uma simples lanterna para iluminar terrenos difíceis e escorregadios”.

A família recebeu a notícia do acidente na noite de sexta-feira, por meio de um contato feito por espanhóis nas redes sociais.

“As informações que a gente tem, também do parque, é que Juliana entrou em desespero, porque ela não sabia para onde ir, não sabia o que fazer. Quando o guia voltou, porque percebeu que ela estava demorando muito, ele viu que ela tinha caído lá embaixo”, afirmou Mariana Marins.

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Carlos Alberto

Oi, eu sou o Carlos Alberto, radialista de Campos Sales-CE e apaixonado por futebol. Tenho qualidades, tenho defeitos (como todo mundo), mas no fim das contas, só quero viver, trabalhar, amar e o resto a gente inventa!

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