O Cajueiro de Pirangi cobre uma área de aproximadamente 9.000m², com perímetro de aproximadamente 500 metros

A poda de um cajueiro virou pauta de debate na Câmara Municipal de Parnamirim, no Rio Grande do Norte, na manhã desta terça-feira (8). Mas não é qualquer árvore, o cajueiro em questão é do de Pirangi, conhecido como maior do mundo.
Enquanto o Instituto de Desenvolvimento Sustentável e Meio Ambiente do Rio Grande do Norte (Idema) defende o manejo fitossanitário usando como base uma lei de 2024, segundo o g1, especialistas e moradores criticam a ação.
Segundo eles, o corte poderia causar um envelhecimento da planta ou até mesmo a morte. A discussão, nesta manhã, segundo a entidade, tinha o objetivo de promover o diálogo com a sociedade civil, autoridades, representantes de entidades públicas e privadas, especialistas e demais interessados sobre as medidas técnicas.
“A realização da audiência atende a uma recomendação da Procuradoria do Patrimônio e da Defesa Ambiental, vinculada à Procuradoria-Geral do Estado do Rio Grande do Norte (PGE/RN), em conformidade com o processo judicial de número 0010153-33.2010.8.20.0124”, informou o Idema.
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Quantos metros tem o maior cajueiro do mundo?
O Cajueiro de Pirangi cobre uma área de aproximadamente 9.000m², com perímetro de aproximadamente 500 metros, segundo dados do Idema. Em 1994, a árvore gigante entrou para o Guinness Book “O Livro dos Recordes”, como o Maior Cajueiro do Mundo.
Segundo a tradição oral dos moradores da região, o Cajueiro foi plantado em dezembro de 1888 por um pescador chamado Luiz Inácio de Oliveira, que morreu aos 93 anos sob a sombra da árvore.
Há também, segundo o Instituto, quem acredite que o antigo proprietário do terreno, Sylvio Pedroza (ex-prefeito de Natal), é o responsável pelo plantio. Outra teoria é que a própria natureza se encarregou do nascimento do gigante.
Por que o maior cajueiro do mundo cresce tanto?
O crescimento desenfreado se deve às anomalias genéticas, as quais fazem com que os galhos cresçam para os lados e não para cima, aponta a entidade ambiental estadual. Com o passar do tempo, o peso desses galhos se curvam e atinge o solo, ocorrendo assim um novo enraizamento, que estimula ainda mais a expansão do Cajueiro.
A árvore, por ano, recebe mais de 300 mil visitantes. Atualmente, administrado pelo Idema, possui quadro funcional que ajuda a manter o Cajueiro. Em sua maioria, os colaboradores moram no entorno – Pirangi, Pium, Búzios, Cotovelo.
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