Segundo o Planalto, ao todo, 740 mil pessoas serão beneficiadas pelo reajuste. Agora, o texto precisa ser promulgado pelo Congresso Nacional

O Senado Federal aprovou na quarta-feira (16/07) uma medida provisória (MP) que reajusta o salário-base de militares das Forças Armadas. O texto foi votado de forma simbólica em apenas 80 segundos. A proposta permite a concessão de um reajuste linear de 9% a todos os militares da ativa, da reserva e pensionistas.
Parte da atualização salarial dos militares foi paga em abril deste ano. Outra parcela, correspondente a 4,5%, será concedida em 1º de janeiro de 2026, caso a MP se torne lei. Agora, o texto precisa ser promulgado pelo Congresso Nacional. O projeto já havia sido aprovado pelos deputados na Câmara na semana passada. A MP foi editada governo federal em março deste ano. O prazo de validade da MP se esgotaria em agosto.
Entenda as alterações
Esse reajuste impacta apenas o chamado “soldo”, a remuneração básica de um militar. Os militares também recebem outros adicionais além dessa parcela. O salário mais baixo das Forças Armadas, de recruta, passará de R$ 1.078 para R$ 1.177. Patentes mais altas. como generais, terão os vencimentos ampliados de R$ 13.471 para R$ 14.711. O impacto previsto é de R$ 3 bilhões em 2025 e de R$ 5,3 bilhões em 2026, totalizando R$ 8,3 bilhões nos dois anos.
Segundo o Planalto, ao todo, 740 mil pessoas serão beneficiadas pelo reajuste. Para o governo o reajuste faz parte de um acordo firmado com as Forças Armadas e segue os pactos firmados com outros servidores públicos, que também receberam reajuste de 9%. Além disso eles também argumentam que a medida visa “mitigar” os efeitos da inflação dos últimos anos que levaram a uma “defasagem na remuneração dos militares e pensionistas”.
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