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PF rastreia movimentação do dinheiro de ataque hacker que afetou o Pix; entenda

A Polícia Federal (PF) e o Ministério Público de São Paulo (MP-SP), prendeu, na terça-feira (22), o quarto suspeito de ataque hacker que afetou o Pix por meio de uma empresa de tecnologia que dá suporte ao sistema. A prisão ocorreu em Boa Vista, capital de Roraima.

Mais de R$ 500 milhões foram desviados de instituições financeiras

Escrito por
Redaçãoproducaodiario@svm.com.br
24 de Julho de 2025 – 19:33

Dinheiro na mesa
Legenda: Foram encontrados R$ 700 mil em espécie na casa do suspeito, que foi preso em flagrante
Foto: Divulgação / Polícia Federal

A Polícia Federal (PF) e o Ministério Público de São Paulo (MP-SP), prendeu, na terça-feira (22), o quarto suspeito de ataque hacker que afetou o Pix por meio de uma empresa de tecnologia que dá suporte ao sistema. A prisão ocorreu em Boa Vista, capital de Roraima.

Foram encontrados na residência do investigado cerca de R$ 700 mil em espécie, cuja participação no ataque desviou ao menos R$ 541 milhões de instituições bancárias. Segundo a PF, a ação contou com a colaboração do Banco Central e do Coaf (Conselho de Controle de Atividades Financeiras) na troca de informações, pois os órgãos reportam transações típicas à PF.

Outras duas prisões ocorreram em Goiás, além de buscas e apreensões no estado do Pará.

Considerada a maior ofensiva hacker contra o sistema financeiro no país, a estimativa é de que o montante desviado seja de pelo menos R$ 800 milhões. De acordo com a investigação, parte desse valor foi parar na conta de um homem em Roraima.

 

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Foi então relatado às autoridades que ele teria recebido R$ 2,6 milhões de um garimpeiro venezuelano interessado em comprar uma fazenda no Estado. Com a ajuda do Banco Central (BC), os investigadores mapearam parte das transações suspeitas.

Os investigadores identificaram que a conta bancária do suspeito recebeu grandes valores vindos de empresas beneficiárias do furto bancário eletrônico. Ele acabou preso em flagrante por lavagem de dinheiro, e as investigações seguem em andamento.

Uma parte dos recursos desviados foram identificados inicialmente nas contas de três bancos que foram afetados pela invasão hacker, sendo um deles o BMP, instituição que foi a primeira a relatar o furto de mais de R$ 541 milhões das suas contas.

A PF e o MP de São Paulo prenderam, na semana passada, duas pessoas suspeitas de participação no crime. A operação Magna Frau ocorreu nos dias 15 e 16 de julho. Mais de R$ 5,5 milhões em criptoativos foram recuperados na época.

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Carlos Alberto

Oi, eu sou o Carlos Alberto, radialista de Campos Sales-CE e apaixonado por futebol. Tenho qualidades, tenho defeitos (como todo mundo), mas no fim das contas, só quero viver, trabalhar, amar e o resto a gente inventa!

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