O influenciador Hytalo Santos, de 28 anos, se manifestou por meio de sua assessoria, nesta quinta-feira (14), sobre o cumprimento de um mandado de busca e apreensão em uma de suas residências. Em nota enviada à Quem, a defesa negou a fuga de Hytalo, pois não tinham conhecimento prévio da execução da medida.

Hytalo é investigado pelo Ministério Público da Paraíba por suspeita de exploração de menores, caso que ganhou repercussão após um vídeo publicado pelo youtuber Felca. Conhecido pelos vídeos da “Turma do Hytalo”, nos quais menores de idade aparecem com frequência, ele está com contas suspensas e proibido de manter contato com os jovens citados na investigação.

Segundo o G1, quando oficiais de Justiça e policiais chegaram ao endereço do influenciador, encontraram o imóvel vazio, portas trancadas e apenas uma máquina de lavar ligada. De acordo com informações repassadas pelo condomínio, o influenciador teria deixado o local antes da chegada das autoridades, levando “bastantes equipamentos”.

O mandado autorizava a apreensão de dispositivos eletrônicos como celulares, computadores, HDs, pen drives e outros usados nas gravações do influenciador. Confira a nota da defesa na íntegra.

“A Defesa de Hytalo Santos informa que já iniciou contato com as autoridades judiciárias competentes para tomar conhecimento dos fatos divulgados pela mídia e, desde já, atesta o compromisso e a disponibilidade de seu cliente para a elucidação do caso. O Sr. Hytalo Santos recebeu com consternação as acusações e reafirma sua confiança no Poder Judiciário, bem como a convicção de que os fatos serão apurados com rigor, tal como já ocorreu anteriormente, quando restou comprovada a inexistência de qualquer conduta ilícita de sua parte ou de membros de sua equipe.

Esclarece, ainda, que não tinha conhecimento da execução de mandado de busca e apreensão em uma de suas residências, até mesmo por tratar-se de medida judicial sigilosa. Tal circunstância afasta a narrativa midiática que insinua fuga ou esvaziamento do imóvel. Por fim, reitera que jamais compactuou com qualquer ato atentatório à dignidade de crianças e adolescentes e que tudo restará definitivamente provado no curso da investigação e perante o público que nele confia e o acompanha nas redes sociais.

São Paulo, 14 de agosto de 2025”.