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Criança trancada em creche no Ceará ficou rouca de tanto gritar e não quer voltar às aulas, diz mãe

A criança que ficou presa após ser esquecida por servidores dentro do Centro de Educação Infantil (CEI) Professora Sirlene Maria do Nascimento, em Aiuaba (CE) — distante 417 km da Capital cearense — ficou rouca de tanto chorar e gritar para chamar atenção de adultos, disse a mãe do garoto ao Diário do Nordeste.

Psicólogo chegou a visitar criança na quarta-feira (13)

Escrito por
João Lima Netojoao.lima@svm.com.br
14 de Agosto de 2025 – 12:38

(Atualizado às 13:43)
Criança foi encontrada sozinha no fundo do Centro Educacional
Legenda: Criança foi encontrada sozinha no fundo do Centro Educacional
Foto: Reprodução/Instagram

A criança que ficou presa após ser esquecida por servidores dentro do Centro de Educação Infantil (CEI) Professora Sirlene Maria do Nascimento, em Aiuaba (CE) — distante 417 km da Capital cearense — ficou rouca de tanto chorar e gritar para chamar atenção de adultos, disse a mãe do garoto ao Diário do Nordeste.

A dona de casa Luaneide Mota de Souza, 21, contou que o filho não quer mais retornar para o convívio dos amigos, pois sente medo: “Quando algum coleguinha pergunta quando ele volta para escola, ele começa a gritar. Ele sabe o que ele passou”.

 

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A mãe da criança diz que, agora, enfrenta o problema de retornar ao filho ao convívio social na creche: “Não temos condições de mudar ele para outra escola. Quando falamos em escola ele fica chorando”.

Segundo Luaneide Mota, um psicólogo do município foi enviada para casa da família com o intuito de atender a criança, na quarta-feira (13), mas ela disse não saber até quando terá a presença do profissional.

Ao Diário do Nordeste, a prefeitura de Aiuaba informou que o município “se coloca à disposição para atender a criança e a família da forma que for necessária, colocando o aparato das secretarias à disposição, na área que for necessária”.

Entenda como criança ficou presa em escola

 

 

Luaneide Mota contou que esperou o transporte escolar trazer o filho no ponto do ônibus onde, diariamente, ela aguarda o filho no bairro Bela Vista

“Quando foi às 17h30, fui ao ponto do ônibus. Quando o transporte chegou, o menino não veio. Fiquei desesperada sem saber o que fazer. Meu irmão e meu cunhado estavam chegando e pedi para eles irem ao colégio saber se o menino tinha ficado no colégio”, explicou a mãe. .

Ao chegarem na creche, já não havia mais ninguém. “Chegando lá, a diretora e uma outra mulher apareceram, abriram os portões e a escola já ‘tava’ fechada. Só ‘tava’ o menino lá dentro no escuro”.

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Carlos Alberto

Oi, eu sou o Carlos Alberto, radialista de Campos Sales-CE e apaixonado por futebol. Tenho qualidades, tenho defeitos (como todo mundo), mas no fim das contas, só quero viver, trabalhar, amar e o resto a gente inventa!

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