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Descoberta científica aponta proteína chave do envelhecimento celular; entenda

“Tudo passa, tudo passará”, canta Nelson Ned em uma música que se tornou imortal. De fato, o envelhecimento é inevitável para todos os seres humanos. Por isso, desde tempos antigos, a humanidade busca fontes da juventude, elixires e produtos antienvelhecimento que prometam preservar a vitalidade e a longevidade.

Pesquisadores no Japão deram um passo importante nesse sentido ao identificar uma proteína diretamente envolvida no processo de envelhecimento.

Cientistas identificam proteína que acelera o envelhecimento das células | Rafa Neddermeyer/Agência Brasil
Cientistas identificam proteína que acelera o envelhecimento das células | Foto: Rafa Neddermeyer/Agência Brasil
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“Tudo passa, tudo passará”, canta Nelson Ned em uma música que se tornou imortal. De fato, o envelhecimento é inevitável para todos os seres humanos. Por isso, desde tempos antigos, a humanidade busca fontes da juventude, elixires e produtos antienvelhecimento que prometam preservar a vitalidade e a longevidade.

 

Pesquisadores no Japão deram um passo importante nesse sentido ao identificar uma proteína diretamente envolvida no processo de envelhecimento. Estudos indicam que, se essa proteína for bloqueada, o envelhecimento celular pode ser desacelerado — e, em alguns casos, até revertido.

O impacto dessa descoberta vai além da longevidade. Doenças associadas à idade, como osteoporose, problemas cardíacos, certos tipos de câncer e doenças neurodegenerativas, poderiam ser prevenidas ou minimizadas, muitas vezes antes mesmo do aparecimento dos primeiros sintomas.

Células mais velhas

Durante o envelhecimento, as células tornam-se progressivamente mais inativas. Elas deixam de se dividir, mas também não morrem, entrando em um estado conhecido como senescência, ou envelhecimento ao nível celular. Além de mais velhas, essas células apresentam tamanho significativamente maior, resultado do acúmulo de proteínas que engrossam as chamadas fibras de estresse em suas paredes, tornando-as mais imóveis.

“Uma pista intrigante é que as fibras de estresse nas células senescentes são muito mais espessas do que nas células jovens, sugerindo que as proteínas nessas fibras ajudam a manter seu tamanho”, explica Pirawan Chantachotikul, da Universidade de Osaka, uma das autoras do estudo publicado na revista Cellular Signaling.

O foco da pesquisa foi a proteína AP2A1, encontrada predominantemente em células senescentes. Para verificar seu papel no envelhecimento, os cientistas ajustaram a expressão da AP2A1 em células jovens e envelhecidas. Os resultados foram impressionantes: “A supressão da AP2A1 em células mais velhas reverteu a senescência e promoveu a renovação celular, enquanto a superexpressão da AP2A1 em células jovens acelerou o envelhecimento”, detalha Shinji Deguchi, coautor do estudo.

Embora ainda seja cedo para aplicações práticas, a descoberta da AP2A1 representa um avanço promissor. Diferente de muitos produtos antienvelhecimento do mercado, ela tem o potencial de atuar diretamente nas causas celulares do envelhecimento, abrindo caminho para uma vida mais longa e saudável.

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Carlos Alberto

Oi, eu sou o Carlos Alberto, radialista de Campos Sales-CE e apaixonado por futebol. Tenho qualidades, tenho defeitos (como todo mundo), mas no fim das contas, só quero viver, trabalhar, amar e o resto a gente inventa!

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