O processo tem como réus Maria dos Aflitos da Silva e Francisco de Assis Pereira da Costa, presos desde janeir

A Justiça do Piauí realiza nesta sexta-feira (5), em Parnaíba, litoral do estado, a audiência de instrução e julgamento do caso de envenenamento que deixou oito pessoas mortas.
O processo tem como réus Maria dos Aflitos da Silva e Francisco de Assis Pereira da Costa, presos desde janeiro, acusados por oito homicídios qualificados e três tentativas de homicídio. A sessão estava marcada para 30 de julho, mas foi adiada pelo juiz Willmann Izac Ramos Santos, que atendeu a um pedido da Defensoria Pública para a realização de exame de sanidade mental em Francisco. O laudo divulgado na última terça-feira (2) confirmou que ele é considerado mentalmente são.
Linha do tempo das mortes e da investigação
- Agosto de 2024 – Os primeiros óbitos ocorreram quando os irmãos Ulisses Gabriel (8 anos) e João Miguel (7 anos), filhos de Francisca Maria e netos de Maria dos Aflitos, morreram após ingerir cajus supostamente envenenados. A polícia, inicialmente, apontou a vizinha Lucélia Maria da Conceição Silva (52 anos) como responsável. Ela chegou a ser presa e passou cinco meses na cadeia, mas exames do Instituto de Medicina Legal concluíram que não havia veneno nas frutas, e a Justiça determinou sua soltura em janeiro de 2025.
1º de janeiro de 2025 – Sete pessoas da mesma família e uma vizinha passaram mal após comerem um baião de dois contaminado. As vítimas foram levadas ao hospital com sinais de envenenamento.
Primeira semana de janeiro de 2025 – Cinco pessoas morreram logo após a internação:
- Manoel Leandro da Silva (18 anos)
Francisca Maria da Silva (32 anos)
Maria Gabriela da Silva (4 anos)
Maria Lauane da Silva (3 anos)
- Manoel Leandro da Silva (18 anos)
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