De acordo com o Vaticano, 36 cardeais, 270 bispos e centenas de padres participaram da celebração, que também foi transmitida ao vivo.

O papa Leão XIV conduziu neste domingo (7), na Praça São Pedro, a primeira cerimônia de canonização de seu pontificado. Entre os proclamados santos estão Carlo Acutis, considerado o primeiro santo da geração millennial, e Pier Giorgio Frassati, jovem italiano que morreu em 1925, vítima de poliomielite, e ficou conhecido por ajudar pessoas em situação de vulnerabilidade.
Durante a missa, acompanhada por milhares de fiéis, o pontífice destacou que os dois jovens representam exemplos de fé e solidariedade. “Todos nós somos chamados à santidade”, afirmou Leão XIV à multidão reunida no Vaticano e na via que liga Roma à Santa Sé.
De acordo com o Vaticano, 36 cardeais, 270 bispos e centenas de padres participaram da celebração, que também foi transmitida ao vivo.
Quem foi Carlo Acutis
Carlo Acutis nasceu em Londres, mas cresceu em Milão, na Itália. Católico desde criança, tinha grande devoção à Virgem Maria e costumava frequentar diariamente a missa, rezar o rosário e participar da adoração eucarística.
Apaixonado por tecnologia, aprendeu programação e criou sites para divulgar a fé católica. Esse trabalho lhe rendeu o apelido de “padroeiro da internet”. Ele morreu em 2006, aos 15 anos, em decorrência de uma leucemia, no dia de Nossa Senhora Aparecida, padroeira do Brasil.

Papa Leão XIV durante canonização de Acutis | Foto: Vatican News
A Igreja Católica reconheceu seu primeiro milagre em 2020, quando foi atribuída a ele a cura de um menino em Campo Grande (MS). O garoto, segundo relatos, teria se recuperado de uma grave doença após tocar em uma relíquia de Acutis durante uma missa.
Pier Giorgio Frassati
O outro novo santo, Pier Giorgio Frassati, era um estudante de engenharia nascido em Turim, em 1901. Ficou marcado por dedicar sua vida ao cuidado com pobres e doentes. Morreu em 1925, aos 24 anos, após contrair poliomielite.
Reconhecimento
Com a canonização, tanto Acutis quanto Frassati passam a ser oficialmente reconhecidos pela Igreja como santos, um título que confirma, segundo a doutrina católica, que viveram em santidade e estão no céu.
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