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Visando a saúde mental, pesquisa mostra que bariátrica oferece menos riscos do que canetas emagrecedoras

Pode parecer um paradoxo: o paciente sofre durante boa parte da vida com o excesso de peso, mas, quando consegue eliminá-lo, se sente ansioso, deprimido e, em alguns casos, acaba recorrendo a adições, como álcool. Porém, desde a década de 1990, quando a cirurgia bariátrica, desenvolvida 30 anos antes, tornou-se menos invasiva e mais segura, estudos revelam os impactos — nem sempre positivos — da perda de peso extrema na saúde mental. 

Pode parecer um paradoxo: o paciente sofre durante boa parte da vida com o excesso de peso, mas, quando consegue eliminá-lo, se sente ansioso, deprimido e, em alguns casos, acaba recorrendo a adições, como álcool. Porém, desde a década de 1990, quando a cirurgia bariátrica, desenvolvida 30 anos antes, tornou-se menos invasiva e mais segura, estudos revelam os impactos — nem sempre positivos — da perda de peso extrema na saúde mental.

Agora, pesquisadores também investigam os efeitos comportamentais e psiquiátricos do emagrecimento sustentado por medicamentos análogos ao hormônio GLP-1, as famosas canetas de injeção semanal. Os primeiros resultados sugerem que eles podem ser diferentes dos promovidos pela cirurgia. Por isso, especialistas em saúde mental defendem que os impactos do tipo de tratamento sejam considerados ao se optar pela abordagem mais adequada para cada paciente.

Um estudo apresentado no congresso deste ano da Sociedade Norte-Americana de Cirurgia Metabólica e Bariátrica (ASMBS) em Washington constatou que pessoas submetidas à cirurgia têm menor probabilidade de desenvolver transtornos psiquiátricos em comparação às usuárias das injeções semanais de semaglutida, liraglutida e dulaglutida. Os pesquisadores, da Universidade de Tulane, acompanharam, por até cinco anos, dados de 67,2 mil pessoas — metade delas se submeteu à bariátrica, e o restante recorreu às drogas que agem semelhantes ao GLP-1.

Informações – Correio Braziliense

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Carlos Alberto

Oi, eu sou o Carlos Alberto, radialista de Campos Sales-CE e apaixonado por futebol. Tenho qualidades, tenho defeitos (como todo mundo), mas no fim das contas, só quero viver, trabalhar, amar e o resto a gente inventa!

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