A vítima era abusada desde os 7 anos. Ela conseguiu fugir nesta terça-feira (16), quando alegou ao homem que precisava levar os filhos a um posto de saúde, mas foi para a delegacia da Polícia Civil

Uma mulher de 29 anos denunciou à polícia que foi abusada pelo próprio padrasto e mantida em cárcere privado por ele durante 22 anos em Araucária, na Região Metropolitana de Curitiba.
Ela conseguiu fugir nesta terça-feira (16), quando alegou ao homem que precisava levar os filhos a um posto de saúde, mas foi para a delegacia da Polícia Civil.
DESDE OS 7 ANOS DE IDADE
Segundo o delegado Eduardo Kruger, a vítima relatou que os abusos começaram quando ela tinha sete anos, época em que a mãe dela ainda era casada com o homem, que atualmente tem 51 anos.
“Aos 15 anos, a vítima engravidou. O homem se separou da mãe dela e a obrigou a manter um relacionamento com ele. Eles tiveram três filhos”, conta o delegado, que classificou esse caso como “um dos mais bárbaros que já se ‘presenciou'”.
A mãe da vítima foi chamada na delegacia e deverá prestar depoimento nesta quinta-feira (18).
7 CRIMES
Conforme Kruger, o homem também obrigava a vítima a se relacionar com outros homens e registrava os abusos em vídeo. No inquérito, estão sendo investigados sete crimes:
- estupro de vulnerável;
- estupro;
- privação da liberdade;
- ameaças;
- perseguição;
- violência psicológica;
- e dano emocional.
De acordo com a corporação, enquanto a mulher estava na delegacia, o suspeito ligou mais de 30 vezes e mandou mais de 15 mensagens de áudio, sendo que algumas continham ameaças.
A polícia foi até a casa onde o homem estava e o prendeu em flagrante.
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