A corrida costuma ser a primeira opção para quem tenta abandonar o sedentarismo, mas exige alguns cuidados com a pele

A corrida costuma ser a primeira opção para quem tenta abandonar o sedentarismo, principalmente por ser um esporte acessível a todos. Ele pode ser praticado em parques, ruas, avenidas e não exige custo financeiro elevado de um praticante. Mas existem algumas preocupações em relação a essa modalidade esportiva, uma das mais comuns é se a corrida envelhece o rosto.
“Eu sempre digo para os pacientes que sim. É verdade. A corrida pode ser um fator que colabora para o envelhecimento do rosto, porque a corrida, além dela consumir um grande número de calorias muito rápido, tem um impacto muito grande, o que aumenta a flacidez“, afirmou em entrevista para o Sport Life a dermatologista Vivian Simões Pires.
Corrida sem proteção adequada
A médica acrescenta ainda que a exposição ao sol sem proteção adequada, durante a corrida, também pode contribuir para a flacidez da face. “Infelizmente, alguns costumam praticar a corrida ao ar livre, o que expõe mais ao sol em horários de maior radiação e que também traz um dano muito grande”, complementou Pires.
Qual o melhor horário?
Diante disso, o mais adequado seria escolher melhor os horário para essa prática esportiva. Antes das 9 horas ou após às 17h, são os horários em que a radiação está baixa. “Independente do horário, eu sempre recomendo o uso de protetores solares adequados, com resistência à água e com resistência ao suor. Hoje em dia nós contamos com muitos protetores solares, que são indicados para o esporte e que têm essa finalidade de não escorrer, além de não retirar o protetor e, também, não arder os olhos na hora do suor”, detalhou.
Como usar o protetor solar?
“O recomendado é sempre aplicar o protetor 30 minutos antes de se expor ao sol para a pele absorver o produto. Além disso, deve-se aplicá-lo mais de uma vez, de preferência a cada duas horas e, também, há a necessidade da reaplicação quando se transpira muito”, explicou a médica.
O sol proporciona quebra das fibras da pele, danos das fibras de colágeno e elásticas, e, principalmente, ocasiona fotodano, ermo usado na dermatologia para citar o dano causado pela luz, o que é irreversível na maioria dos casos. “A exposição solar acaba causando uma pele sem cor, sem viço e com fibras de colágeno totalmente quebradas. Também é sempre bom relembrar que toda essa exposição aumenta muito as chances de câncer de pele e de outras doenças”, acrescentou.
Com informações do SportLife
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