Três mulheres de uma mesma família foram encontradas mortas dentro de um apartamento no bairro Barro Preto, na Região Centro-Sul de Belo Horizonte, na última sexta-feira (9). A Polícia Civil investiga as circunstâncias das mortes.

Os corpos de uma avó, da filha e da neta foram encontrados sobre uma cama. Funcionários do condomínio relataram que não viam as vítimas desde o dia 3 de maio.

Como a família foi encontrada?

Na tarde de sexta-feira (9), a Polícia Militar foi acionada e localizou as três vítimas já sem vida em um apartamento no 13º andar de um prédio na Rua Mato Grosso. Além das três mulheres, quatro cachorros também foram encontrados mortos no local. De acordo com o boletim de ocorrência, todos os corpos estavam em avançado estado de decomposição.

Quem chamou a polícia?

A PM foi chamada pela síndica do condomínio, após ela receber uma ligação da avó paterna da criança, que relatava não conseguir contato com a família.

“Ela me ligou muito preocupada, talvez já pressentindo que algo grave pudesse ter acontecido. Eu disse que estava chegando ao prédio e que iria até o andar delas. Assim que cheguei no 13º, senti um cheiro muito forte e chamei a polícia”, contou a síndica.

Ainda segundo ela, a familiar já havia ido ao prédio um dia antes, na quinta-feira (8), em busca de informações sobre o paradeiro das três. Funcionários do edifício confirmaram que não viam as moradoras desde 3 de maio.

Como estava o apartamento?

Os policiais precisaram arrombar a porta para entrar. O imóvel estava trancado por dentro, com todas as janelas fechadas. No interior do apartamento, foram encontradas três bandejas com carvão queimado, mas a polícia ainda não informou se esse detalhe tem relação com as mortes.

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As vítimas foram encontradas mortas dentro de apartamento – Foto: Reprodução 

Quem eram as vítimas?

Segundo a Polícia Militar, as vítimas foram identificadas como:

•    Cristina Lúcia Bastos Teixeira, 68 anos (avó);

•    Daniela Teixeira Antonini, 42 anos (mãe);

•    Giovanna Antonini Vasconcelos, 1 ano e 11 meses (filha de Daniela).

O pai da bebê relatou à PM que a filha sofria de uma grave condição de saúde: a ausência de conexão entre o esôfago e o estômago. Ele e a mãe da criança não mantinham mais um relacionamento.

O que se sabe sobre a causa das mortes?

A Polícia Civil ainda investiga o caso. Em nota, informou que peritos foram enviados ao local para coletar evidências que ajudem na apuração. Os corpos foram encaminhados ao Instituto Médico Legal (IML) de Belo Horizonte e estão sendo submetidos a exames. Até agora, a causa e as circunstâncias das mortes seguem indefinidas.

“A PCMG aguarda a conclusão dos laudos periciais para atestar as circunstâncias e as causas das mortes”, declarou a corporação.