Gisele Heloísa Alves Silva foi achada na boleira de um caminhão com destino a Palmas, no Tocantins

Uma jovem de 29 anos foi encontrada pelas polícias Civil e Militar de Goiás após ficar desaparecida por quatro dias. Segundo informações do g1, Gisele Heloísa Alves Silva teria saído de casa na última terça-feira (6) para trabalhar, mas não chegou ao local do serviço e não deu mais notícias para a família.
Gisele mora em Goianira, Interior do Estado, e trabalha como doméstica em Goiânia. Após sair de casa, a jovem enviou um vídeo ao marido, Luan Lucas, dizendo que o carro dele tinha quebrado, e que chamaria uma moto por aplicativo para seguir o caminho.
“Ela só mandou uma mensagem para mim, dizendo: ‘Amor, vou deixar o carro aqui, vou deixar a chave debaixo do para-choque’ […]. Aí, quando eu fui buscar o carro, mandei mensagem, e ela não me respondeu. Liguei e deu caixa postal, pensei que podia ter alguma coisa errada”, contou Luan, ao g1.
Após mais algumas horas sem notícias da esposa, Luan resolveu entrar em contrato com os patrões dela por uma rede social. Em resposta, eles informaram que a jovem não apareceu para trabalhar e que, como justificativa, ela disse que tinha ido ao dentista.
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Doméstica foi encontrada a mais de 200 km de casa
No último sábado (10), Giselle foi encontrada na boleira de um caminhão em Itumbarim, a 235 km da casa dela, em Goianira. Segundo a Polícia Civil, após desaparecer para a família, a jovem doméstica trocou o número de telefone para evitar qualquer contato.
As autoridades descobriram que a moça viajou de ônibus de Aparecida de Goiânia até Santos, em São Paulo. Lá, a mulher teria conhecido um caminhoneiro e pediu carona para Palmas, no Tocantins.
“Esse caminhoneiro daria carona para ela até Palmas. Nós conseguimos interceptar eles na região de Itumbiara com apoio do Comando de Policiamento Especializado (CPE)”, disse a polícia à TV Anhanguera, filiada da TV Globo.
Questionada, Giselle negou que teria fugido para escapar de violência doméstica, mas que tomou a ação porque estava com dívidas. “Ficou desesperada e decidiu sumir. Ela não queria nem que nós avisássemos a família. Diz ela que estava envergonhada e sem saber que atitude tomar”, revelou a delegada do caso, Carla de Bem.
Nenhum crime foi configurado no processo. O marido dela, Luan, não tinha nenhum antecedente criminal, e a filha do casal foi deixada sob os cuidados do avô durante as buscas. Ou seja, não houve violência doméstica nem abandono de incapaz.
Devido a essas circunstâncias, o caso será arquivado.
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